Subitamente, o mundo tomou conhecimento do falecimento da cantora Tina Turner, aos 83 anos, na tarde desta quarta-feira (24). A causa da morte não havia sido divulgada até o fechamento desta matéria, porém a assessoria confirmou que a artista nos deixou “após uma longa doença”, em sua própria casa, na Suíça.
A cantora norte-americana, reconhecida como rainha do rock n’ roll, emplacou vários sucessos, vendeu mais de 100 milhões de discos, ganhou 8 estatuetas do Grammy e nos deixa um vasto legado construído em 60 anos de carreira.
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A morte de Tina foi confirmada através de uma publicação em seu perfil oficial no Instagram. “É com muito pesar que informamos a morte de Tina Turner. Com sua música e sua paixão sem limites pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas do amanhã. Hoje, nos despedimos de uma grande amiga, que nos deixa com o seu melhor trabalho: a sua música”, dizia a mensagem.
A artista foi diagnosticada com câncer de intestino em 2016. À época, ela descobriu, ainda, um quadro de falência renal. Como parte do tratamento de câncer, Tina teve que remover parte de seu intestino, porém, os problemas renais foram se agravando.
Após isso, em abril de 2017, a cantora foi salva por uma cirurgia de transplante de rim, e o doador foi o próprio marido, Erwin Bach, com quem era casada desde 2013. No ano seguinte ao procedimento, Tina chegou a lançar uma biografia em que relatou sua batalha contra as doenças. Ela chegou a revelar, inclusive, que em um momento crítico cogitou recorrer ao suicídio assistido.
O procedimento, visto como legal na Suíça, onde Tina morava, ocorre quando uma equipe médica fornece ao paciente os medicamentos letais, mas fica a cargo do próprio aplicar a dose que acarretará em sua morte.
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Tina Turner é o nome artístico de Anna Mae Bullock, nascida em 26 de novembro de 1939 em Brownsville, Tennessee, nos Estados Unidos. De origem pobre, Anna foi abandonada pela família quando tinha apenas 15 anos de idade e, a partir daí, passou a cantar em boates para garantir o próprio sustento.
Viveu um casamento conturbado ao lado do músico Ike Turner, entre 1962 e 1978. Tina o conheceu à época em que ele liderava a banda The Kings of Rhythm. Ela chegou e entrar para o grupo, inicialmente como backing vocal, até formar dupla com Ike. Juntos, eles fizeram sucesso nas décadas de 60 e 70.
Nos anos 80, Tina se lançou como artista solo, emplacando uma sequência de grandes sucessos como “What’s Love Got to Do with It”, “The Best” e “We Don’t Need Another Hero”.
Ao longo de sua brilhante trajetória, a artista colecionou incontáveis êxitos: mais de 100 milhões de discos vendidos, 8 troféus do Grammy Awards, nomeações no Guinness Book, dentre vários outros.
A consagrada artista chegou a reunir um público de 182 mil pessoas no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, o que conferiu a ela o título de maior show já feito por uma cantora solo, sendo destaque do Guinness Book em 1988.