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Miley Cyrus avisa que nova fase marcará o “fim das loucuras”


Em 2013, Miley Cyrus entregou “We Can’t Stop”, “Wrecking Ball” e o álbum “Bangerz” para o mundo, revolucionando sua imagem. A cantora escandalizou, chocou, gerou polêmica e muito debate. Com o álbum seguinte, “Miley Cyrus & Her Dead Petz”, lançado em 2015, o público já havia naturalizado e banalizado seu comportamento – por vezes grotesco. Mais dois anos passaram e, agora, ela é outra Miley. Se “R.I.P. Hannah Montana” foi gritado anteriormente, pode-se dizer que a Miley loucona também morreu. A cantora, que está na capa da Billboard americana, afirma que a nova fase marcará o fim das excentricidades. Ela está limpa, em um relacionamento estável, e voltando sua atenção para a música country.

O single novo, “Malibu”, sairá no dia 12 – sexta-feira da semana que vem. Segundo Billy Ray Cyrus, pai da estrela, a música traz uma letra pitoresca como se fosse o encontro de Dolly Parton (madrinha de Miley), Roy Orbison e The Beach Boys. Miley tem sua própria definição: “é como se fossem todas as minhas eras em uma gravação: o eu dos 11 anos, o eu de ‘Bangerz’ e a garota do ‘Dead Petz’ estão todos aqui. A coisa mais louca que posso fazer agora é ir ao [programa do Jimmy] Fallon usando jeans e camiseta. Não porque quero ‘agir normal’, mas porque é o que realmente quero vestir”.

Miley Cyrus cresceu nos estúdios do Disney Channel, com pressão para corresponder a uma imagem idealizada por executivos mais velhos. A “Hannah Montana” marcou uma geração, mas também mostrou para a cantora que, se não puder ser autêntica, não vale a pena. “Quando tinha uns 13 ou 14 anos, eu tive que cantar ‘Rockin’ Around the Christmas Tree’. Eu me dei conta que não queria fazer músicas assim de novo”, relembra.