Matt Helders revelou que o novo álbum do Arctic Monkeys está “praticamente concluído” e provavelmente chegará no primeiro semestre de 2022, antes de uma turnê de verão (no hemisfério norte). A notícia agita os fãs que anseiam por novidades sobre o sucessor do aclamado “Tranquility Base Hotel & Casino” (2018).
Matt Helders, baterista do Arctic Monkeys (Foto: Joseph Branston/Rhythm Magazine via Getty Images)
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Em janeiro deste ano, o empresário da banda revelou que o grupo estava “trabalhando em algumas músicas” e inicialmente havia planejado gravá-las na metade de 2020. A notícia veio antes de Helders confirmar que eles estavam nos “estágios iniciais” do álbum enquanto tentavam superar os obstáculos trazidos pela pandemia. Então, em agosto, descobriu-se que a banda estava gravando novo material em Suffolk.
Helders participou esta semana de um programa na BBC e foi indagado pelo apresentador se o novo álbum estava pronto. A resposta não poderia ser mais animadora.
“Sim, praticamente, sim. Foi um pouco desconexo como tivemos que fazer isso, e há algumas coisas para terminar, mas sim, está tudo em andamento. Acho que, quando juntarmos tudo, teremos este lançamento no próximo ano. Espero que possamos lançá-lo e fazer uma turnê no próximo verão”, disse o baterista.
Arctic Monkeys ao vivo no Royal Albert Hall, em Londres (Foto: Jenn Five/NME)
Helders também deu dicas sobre a sonoridade do novo trabalho. “Temos a tendência de sempre avançar um pouco. Para nós, porque estamos tão envolvidos nisso, sempre faz sentido. Eles sempre meio que continuam de onde o outro parou de alguma forma. Faz sentido quando você pensa sobre isso no contexto do último álbum. Mas sempre tentamos fazer algo um pouco diferente – é meio difícil de descrever. Você pode dizer que é a mesma banda”.
O apresentador então perguntou a Helders se ele estava confiante sobre evoluir enquanto banda e fazer com que os fãs evoluam também. O baterista surpreendeu ao responder: “Não, e acho que deixamos de ligar para isso em nosso terceiro álbum ‘Humbug‘ (2009). Foi mais uma decisão intencional de fazer algo diferente. Aquele foi um trabalho em que recebíamos ‘elogios estranhos’ dos fãs que não esperavam por aquilo”.
