Nesta terça-feira (28) a imprensa sul-coreana noticiou uma nova informação sobre “Marry Queer”, o primeiro reality show LGBTQIA+ da Coreia do Sul. Shin Dong Yup, Hani, do grupo EXID, e Hong Suk Chun apresentarão o programa, previso para estrear em julho deste ano.
Leia mais:
- Parada LGBTQIA+: veja os artistas que foram mais citados na web
- Be Yourself: Karol Conká será atração de festival beneficente LGBT+
- ‘POPline Singles’: iniciativa inédita promove artistas LGBTQIA+ da ONErpm no Apple Music
“Aguardem para ver a química [dos casais] enquanto eles se cuidam e se apoiam nessa jornada às vezes doce e às vezes difícil que eles seguem rumo ao casamento”, disse o trio em comunicado à imprensa, de acordo com o site Soompi.
Para quem não sabe, Hong Suk Chun foi a primeira celebridade sul-coreana que assumiu sua sexualidade publicamente em 2000. Desde então, ele tornou-se ativista dos direitos LGBTQIA+ no país.
Direitos LGBTQIA+ na Coreia do Sul
Embora o relacionamento entre pessoa do mesmo sexo seja legal na Coreia do Sul, a comunidade LGBTQIA+ enfrenta desafios e muita discriminação. O casamento ou outras formas de união estável, por exemplo, ainda não são permitidos pela lei.
De acordo com pesquisa do Gallup de 2017, 58% dos coreanos são contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, incluindo o presidente Moon Jae-in, que usou sua oposição como parte da campanha.
Preconceitos e ataques também são frequentes, como foi o caso do idol de K-Pop Holland. O artista é um dos únicos na indústria sul-coreana a falar abertamente sobre sua sexualidade e em maio deste ano foi vítima de agressão enquanto andava na rua.
“De repente, um homem se aproximou e me socou duas vezes, me chamando de ‘gay sujo’. Agora eu tenho uma cicatriz no rosto e vou para o hospital”, disse Holland na época através de posts nas redes sociais.