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Marisa Monte, Giulia e UBC participam de debate internacional sobre Inteligência Artificial em Genebra

Artistas brasileiras são destaque na reunião da Organização Mundial da Propriedade Intelectual
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Marisa Monte e Giulia apresentam-se em painel na OMPI 2024, em Genebra. Foto: Divulgação

A reunião da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) aconteceu hoje (18) em Genebra, Suíça, com a participação das artistas Marisa Monte e Giulia. O encontro possibilitou a conversa sobre os usos da Inteligência Artificial (IA) Generativa nos direitos autorais.

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Reunião da OMPI aconteceu hoje (18) em Genebra, Suiça. Foto: Divulgação

Marisa Monte e Giulia fizeram parte do primeiro painel da reunião da OMPI. As cantoras analisaram os desafios e as oportunidades que a tecnologia de IA representa para os artistas e criadores de conteúdo na economia criativa.

O painel foi mediado por Paolo Leiteri, Conselheiro Jurídico da Divisão de Direito de Direitos Autorais da OMPI.

Fundada em 1967 e transformada em uma agência especializada das Nações Unidas em 1974, a OMPI é o principal fórum internacional para a negociação de políticas em propriedade intelectual.

Além de Marisa Monte e Giulia, o Brasil foi representado por Sydney Sanches, Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) e da Comissão de Direitos Autorais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional.

O painel sobre IA generativa também contou stakeholders internacionais, incluindo artistas, acadêmicos, juristas e especialistas em música e tecnologia da França, Espanha, Japão, África do Sul e Uruguai.

Participação brasileira em Genebra

Sanches também atua na OMPI como representante da União Brasileira de Compositores (UBC), entidade ativa nas discussões de propriedade intelectual em nível global.

Ao seu lado, Marcos Souza, Secretário de Direitos Autorais e Intelectuais do Ministério da Cultura, é o porta-voz do Governo Brasileiro no evento, reforçando o protagonismo do país nos debates.

UBC. Foto: Divulgação

“O encontro promovido pela OMPI é uma oportunidade significativa para avançar na compreensão e na regulamentação dos novos paradigmas trazidos pela IA, assegurando que o futuro da criação cultural e, sobretudo dos autores, continue protegido e viável”, destaca a União Brasileira de Compositores (UBC).

A UBC é a mais antiga das sociedades de direitos autorais de músicas e a distribuição dos rendimentos mais antiga do Brasil. Fundada em 1946, a UBC rege, junto a outras sociedades, por meio da gestão coletiva, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – ECAD.

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