O livro de memórias da Mariah Carey pode virar um filme! A cantora pop americana revelou, em entrevista para a revista Elle de dezembro, que a autobiografia “The Meaning of Mariah Carey” poderá ganhar as telas. Ela disse que está “conversando [com produtores] sobre uma versão cinematográfica”.
No livro, publicado neste ano, em comemoração aos seus 30 anos de carreira, Mariah Carey repassa momentos emocionantes e até chocantes de sua vida desde criança. Ela conta sobre os problemas familiares com a mãe e a irmã, e como se sentia desprotegida no seio familiar.
Casamento com Tommy Mottola é tema no livro
A cantora também narra detalhes dos bastidores do casamento tóxico com o empresário Tommy Mottola, na época presidente da Sony Music. Mariah traz à tona histórias nunca contadas antes – como sua sensação de prisioneira dentro do casamento.
“Era algo extremamente opressivo e muito difícil de entender se você não convivesse comigo. Acreditei no quanto ele acreditou em mim e acho que dei créditos a ele por isso. Eu não acredito em casamento. Nunca acreditei na instituição casamento. Eu estava vivendo o meu sonho, mas não podia sair de casa. Solitária e presa. Fui mantida refém nesse relacionamento. O controle vem de muitas formas, mas o objetivo é sempre o mesmo: acabar com a determinação de quem está preso, aniquilar qualquer noção de valor próprio e apagar a memória que a pessoa tem de sua própria alma”, diz Mariah.
O casamento foi um pesadelo para a Mariah Carey. Ela relatou que não podia sair de casa para encontrar uma amiga em um salão de beleza e nem conversar com pessoas não “autorizadas”. Monitorada por câmeras e seguranças armados, Mariah contou que não podia se levantar da cama no meio da noite para ir a outro cômodo de sua casa sem que fosse atormentada pela voz de seu marido questionando o que ela estava fazendo.
“Ele controlava todos ao meu redor. Todos tinham medo dele porque ele era muito poderoso na época. Ninguém na indústria é tão poderoso assim hoje”