A diva pop Mariah Carey escolheu seu lado na história. Ela usou o Twitter para alfinetar a liga de futebol americano NFL, durante a exibição do final do campeonato, o Super Bowl, no domingo (7/2). A estrela escreveu “Feliz Dia da Apreciação a Colin Kaepernick” depois que o Super Bowl exibiu um comercial sobre sua iniciativa de justiça social, chamada “Inspire a Mudança”.
Happy Colin Kaepernick Appreciation Day!
— Mariah Carey (@MariahCarey) February 8, 2021
Mariah claramente achou a proposta hipócrita – visto o que aconteceu com Colin Kaerpenick. O jogador foi banido da NFL em 2016, quando começou a se ajoelhar durante o hino nacional dos Estados Unidos, em protesto contra a brutalidade da polícia contra afro-americanos. O time San Francisco o dispensou e ele nunca mais foi contratado.
O “caso Colin Kaerpenick” acabou sendo esquecido pela maioria
Muitos artistas apoiaram Colin Kaerpenick na época, inclusive Jay Z – que hoje em dia é parceiro da NFL e produz o show de intervalo. Por conta disso, a NFL explicou que Colin não está banido da liga. Ele pode voltar assim que for contratado por algum time. Mas ninguém contrata: um boicote. A atitude de ajoelhar durante o hino foi vista – por parte das pessoas – como desrespeitosa.
Mariah faz parte do time de celebridades que não comprou a história. Ela já cantou o hino nacional no Super Bowl em 2002. Hoje em dia, como muitas celebridades, prefere não ter vínculo com a liga. Desde o “Caso Colin Kaerpenick”, muitos artistas disseram não para a NFL e declinaram convites para fazer o show do Super Bowl.
A campanha “Inspire a Mudança” (Inspire Change) da NFLpropõe uma doação de US$ 250 milhões, ao longo de dez anos, para a luta contra a injustiça social e o sistema racista. Alguma medida de reparação foi uma exigência de Jay Z para fechar contrato com a liga.