Alçados ao estrelato global em 2021, quando venceram a 65ª edição do Eurovision, os italianos do Måneskin se consolidaram no cenário do rock internacional em 2022. Ao longo dos últimos 12 meses, a banda formada pelo vocalista Damiano David, a baixista Victoria De Angelis, o guitarrista Thomas Raggi e o baterista Ethan Torchio, venceu diversas premiações, lançou novas músicas e animou multidões ao redor do mundo com a “Loud Kids Gets Louder Tour“.
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A etapa norte-americana da turnê, apresentada de outubro a dezembro com todos os shows esgotados, foi bastante importante para a carreira do Måneskin; rendendo inclusive um mini-documentário, lançado nesta sexta-feira (30) no canal oficial da banda. Assista-o no player abaixo:
“Bem-vindo à nossa primeira turnê norte-americana! Esses últimos dois meses na estrada foram insanos e mal podemos esperar para voltar! Mas até lá, apertem os cintos e aproveitem nosso presente de ano novo que preparamos especialmente para vocês. Os mesmos velhos amigos: dançando Thomas, gritando Dam, contemplativo Ethan e barulhento Vic explorando os melhores locais e bastidores da América do Norte. Espero que você goste tanto quanto nós. Feliz Ano Novo pessoal! “, escreveu o Måneskin.
Polêmica na cidade do pecado
Ao final do último show da banda nos EUA, na cidade de Las Vegas, os músicos quebraram seus instrumentos musicais, numa atitude bem rock’n’roll! Contudo, a atitude não agradou a todos. Alguns desaprovaram a atitude e disseram que os instrumentos poderiam ser vendidos ou até usados por jovens músicos em processo de aprendizado. Outros temem que a atitude seja imitada por outros grupos – dando a entender que os italianos foram os primeiros a fazer algo do tipo.
Veja o momento abaixo:
“Então, isso não foi planejado e talvez tenha ido longe demais… mas nós adoramos! Deixando de lado o caos e a destruição em Las Vegas, nossa jornada pela América do Norte acabou e já estamos com saudades. Não poderíamos estar mais felizes com o tempo que passamos com você e com o amor que você nos mostrou!! A energia que você trouxe em cada show tornou essa turnê MEMORÁVEL. Contando os dias até voltarmos. TE AMO, OBRIGADO!!! ❤️“, escreveram na legenda.
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A maior parte das críticas se concentrou nas questões financeiras, com fãs relatando que não conseguem comprar uma guitarra ou um baixo e precisaram ver a destruição de instrumentos caros. “Vocês esqueceram de quando tocavam nas ruas e não podiam comprar instrumentos de um certo nível? Não esqueçam de onde vieram”, escreveu um usuário.
O ato de quebrar instrumentos vai de Jimi Hendrix a The Who, passando ainda por nomes como Kiss, Nirvana, entre vários outros nomes. Entre exemplos recentes, ainda há Phoebe Bridgers, que destruiu seu instrumento ao vivo durante sua aparição no programa americano “Saturday Night Live” em fevereiro de 2021. A ação atraiu polêmica na forma de, por incrível que pareça, vários roqueiros de certa idade criticando a situação.