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Malásia bane versão original de “Despacito”, de Luis Fonsi, de rádios e TV por “letras obscenas”

“Despacito” na Malásia agora apenas na versão com Justin Bieber. É que o país resolveu banir o sucesso de Luis Fonsi e Daddy Yankee em sua versão original da programação de suas emissoras de rádios e TVs de concessão pública por motivo de “letras obscenas”.

O ministro de Comunicação Salleh Said Keruak disse que a música passou por uma revisão após “reclamações públicas” e de organizadores de uma festa islã que denunciaram a faixa após notarem crianças cantando “Despacito” sem saber o que a letra significa. À agência de notícias The Associated Press nesta quinta-feira (20), Salleh revelou ainda que a censura vale apenas para a versão original. A versão remix, com Justin Bieber, não foi barrada.

“Nós respeitamos o direito do artista, mas aqui devemos ter diretrizes claras para que o entretenimento não prejudique as pessoas e sim as torne melhores”, explicou ao The Star, Atriza Umar.

Na letra, Luis Fonsi canta basicamente sobre sedução. “Você é o ima e eu sou o metal / vou me aproximando e armando o plano / só de pensar o pulso acelera”, diz parte da letra. “Devagar / quero respirar teu corpo devagarinho / deixe-me dizer coisas ao seu ouvido / para que se lembre quando não estiver comigo / quero te despir com beijos devagariho / entrar nas paredes do seu labirinto / e fazer do seu corpo um manuscrito inteiro”, continua o cantor.

Um dia antes da censura ser anunciada, “Despacito” batia dois recordes: o de faixa mais ouvida via streaming do mundo e o clipe mais assistido na história da VEVO com mais de 2 milhões e 600 milhões de visualizações desde que foi lançado em janeiro.

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