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Maite Perroni irrita fãs, mas sempre disse que não é feminista – confira


Maite Perroni causou polêmica nesta semana ao lançar sua música “Soltera”, na qual canta que não é feminista nem machista. Os fãs reprovaram e se negaram a colaborar na divulgação. Mas a verdade é que o posicionamento da cantora mexicana não é nenhuma novidade. Maite Perroni sempre disse que não era feminista.

Em 2015, enquanto promovia sua “Maite Perroni Collection”, ela declarou: “eu não me considero uma pessoa feminista. Eu me considero uma mulher consciente de nossas virtudes como mulheres na sociedade igual reconheço os homens na sociedade. Eu não acredito em machismo ou feminismo. Acho que, juntos formamos uma equipe e juntos formamos uma dupla que gera a vida, o que gera estabilidade, o que gera uma família, que gera uma um trabalho em equipe consciente. É importante que homens e mulheres sejam valorizados como igual, mas com suas diferenças – em suas possibilidades físicas”.

Em 2018, a mexicana voltou a ser questionada sobre o assunto e pontuou: “existe abuso de poder, abuso sexual, abuso de trabalho… até nos salários, homens ganham mais por um mesmo trabalho. Também é preciso ter clareza de que uma mulher não pode pretender ser o homem; nem o homem, a mulher. Existem energias femininas e masculinas. Mas isso não quer dizer que não haja igualdade, respeito e que não tenhamos os mesmos direitos.Estamos falando de direitos humanos. Sou contra esse feminismo que minimiza o homem e que não o considera. Também sou contra o machismo. Temos que falar disso como algo natural, como deveria existir há muito tempo. Temos que tratar as mulheres e os homens, que se desenvolvem em um ambiente de trabalho, com o mesmo benefício”.

Obviamente, há falhas no discurso da cantora e atriz. Pelo que diz, Maite parece acreditar que feminismo é o oposto de machismo, o que não é verdade. Se o machismo parte do princípio da superioridade masculina, o feminismo defende direitos e deveres iguais para homens e mulheres. O que Maite chama de feminismo, na verdade, é femismo.