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Maite relembra desvalorização à época do RBD: “O que tinha valor era o projeto, não você”

“Um dia me disseram: ‘Não importa! Pintamos o cabelo de outra pessoa de preto e a louvamos'”, revelou a artista

A estrela contou que, nos últimos anos de RBD, era muito julgada por faltar a compromissos do grupo, mas foi assim que foi abrindo espaço para uma carreira consolidada no México. Foto: Juan Naharro Gimenez/Getty Images (uso autorizado POPline)

Com o RBD de volta à mira dos holofotes devido à turnê comemorativa “Soy Rebelde”, Maite Perroni voltou a dar declarações relacionadas ao grupo com bastante frequência. Agora, a eterna Lupita abriu o jogo a respeito da desvalorização com que eram tratados ela e os outros integrantes, e sobre como se sentia parte daquele projeto. “Tinha uma dinâmica em que constantemente te fazia sentir que não importava se você estava ali ou não”, revelou ela.

Foto: Amy Sussman/Getty Images (uso autorizado POPline)

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“[Faziam parecer que] você não tinha um valor realmente. Valor tinha o projeto, não você. Então, se você não queria estar [ali], tão simples como um dia me disseram: ‘Não importa! Pintamos o cabelo de outra pessoa de preto e a louvamos!'”, declarou Maite, a respeito de um momento em que se sentia descartável no contexto do grupo.

Na entrevista ao podcast El Rincón De Los Errores, veiculada neste domingo (16), a artista resgatou colocações tóxicas de executivos ligados ao RBD, à época do auge do grupo mexicano.

“Eu lembro de uma pessoa da produção que me perguntou se eu era atriz e eu respondi que sim, então ela falou para que eu subisse no palco e atuasse que era cantora”, contou Maite, que, enquanto desempenhava seu papel na primeira temporada da novela da Televisa ainda estava se descobrindo como cantora.

Ela relembra, inclusive, que houveram momentos em que se sentia insegura por estar, em meio àquela loucura do fenômeno RBD, dividindo os palcos com colegas que já tinham experiência na música ou que haviam sonhado a vida inteira para ocupar aquele espaço.

“Aquele era o meu primeiro projeto e meus colegas já cantavam, já atuavam, alguns sonharam a vida inteira com aquele momento e eu estava ‘chegando agora’ e ainda fazendo aulas de canto. Era tudo novidade”, expôs a artista.

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Maite contou, ainda, que com o tempo foi se familiarizando cada vez mais ao grupo e se especializando profissionalmente para estar ali, mas que, de repente, o RBD havia acabado. A banda chegou ao fim em 2009. O anúncio veio antes, em agosto de 2008, e mais tarde descobriu-se que o pivô teria sido o ímpeto de Alfonso Herrera de deixar o sexteto.

“Fiz mais aulas de canto, me preparei, me desafiei, e comecei a aproveitar mais. Comecei a me divertir e a me liberar mais nos palcos, e quando o fiz já era tarde demais porque o grupo tinha acabado”, externou Maite.

“Com o tempo eu aprendi que vale mais a sensatez e a segurança de saber quem você é e que existem coisas que não valem o seu esforço e a sua energia”, refletiu a artista, que, 15 anos após a despedida do grupo, sairá em turnê mundial ao lado de Anahí, Dulce María, Christopher Uckermann e Christian Chávez.

Ela, que revelou em outra entrevista recente que eles tinham uma “dívida pendente” com os fãs, subirá aos palcos pela última vez com o RBD entre agosto e dezembro com shows pelos Estados Unidos, Colômbia, Brasil e México.

Na web, os fãs reagiram às declarações de Maite: