A mãe de Paris Hilton, Kathy Hilton, revelou que entrou em depressão ao descobrir abusos sofridos pela filha. A estilista deu a declaração nesta quinta-feira (6), em entrevista ao apresentador Andy Cohen.
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Kathy só descobriu a violência que Paris passou ao assistir o documentário sobre a filha “This Is Paris”. A produção estreou no YouTube no dia 14 de setembro de 2020.
“Ela [Paris] disse para mim: ‘É muito importante para mim que você veja isto, mamãe’. E eu fiz uma festa quanto [o documentário] saiu; tínhamos um telão do lado de fora de casa. Foi muito devastadora a forma como me contaram”, explicou.
“Ela manter isso em segredo por 20 anos? Seguramos a mão uma da outra durante uma hora enquanto assistíamos a isso. E a energia que estava sentindo dela, o quão aliviada e feliz ela estava por eu ver… Mas isso me colocou em depressão”, contou.
“Não sou tão rígida, estávamos preocupados. Ela estava morando em Nova York. Ela fugia de casa e às vezes não voltava por três dias para não ir à escola. Então a colocamos nesse internato. Tinha que mantê-la longe da cidade e de todos esses predadores e pessoas que queriam que ela fosse modelo”, afirmou.
Veja o trecho da entrevista:
Paris Hilton detalha abusos sofridos
No documentário, Paris revelou que foi levada à força para o internato Provo Canyon. Ela relatou que os funcionários da instituição a agrediam física e verbalmente, o que teve um grande impacto na saúde mental dela.
Paris também testemunhou contra a escola num tribunal em Utah, nos Estados Unidos, em fevereiro de 2021: “Meu nome é Paris Hilton, sou uma sobrevivente de abuso institucional e falo hoje em nome de centenas de milhares de crianças atualmente em instituições de cuidados residenciais nos Estados Unidos”.
“Nos últimos 20 anos, tenho um pesadelo recorrente no qual sou sequestrada no meio da noite por dois estranhos e sou revistada e trancada em uma instalação. Gostaria de poder dizer que esse pesadelo assustador foi apenas um sonho, mas não foi”, afirmou.
A socialite ainda disse que ela era forçada a consumir medicamentos que a deixavam “entorpecida e exausta”. “Não respirei ar fresco nem vi a luz do sol por 11 meses. A privacidade era zero: toda vez que eu usava o banheiro ou tomava banho, era monitorada. Aos 16 anos – como uma criança – sentia os olhos penetrantes deles fitando meu corpo nu. Eu era apenas uma criança e me sentia violada todos os dias”, disse.
Confira o trailer do documentário: