Há exatos 30 anos, Madonna entregava aos fãs o aclamado e polêmico “Erotica”, seu quinto álbum de estúdio, que chegou acompanhado do icônico livro “Sex”, que continha fotografias explícitas da cantora. Neste sábado (22), a diva pop refletiu sobre as críticas que enfrentou no momento de seu lançamento.
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“Erotica” é descrito como um álbum conceitual sobre sexo e romance. Durante a divulgação, Madonna apresentou o alter ego “Mistress Dita”, inspirada na atriz alemã Dita Parlo. Já outras canções obteram um tom mais confessional e pessoal, inspirado principalmente pela perda de dois de seus amigos em decorrência do vírus HIV.
Na época, o projeto foi elogiado pelos críticos de música e jornalistas, que o consideraram um dos álbuns mais arriscados feitos pela rainha do pop, que destacaram os tabus retratados. No entanto, “Erotica” teve um baixo desempenho comercial em relação aos trabalhos anteriores.
Através de um longo texto publicado nos storys do Instagram, Madonna compartilhou com os fãs, todos os seus pensamentos sobre as críticas que enfrentou após lançar o polêmico livro “Sex”. A estrela aproveitou para comentar também sobre a revolução que aconteceu na indústria e citou Cardi B, Kim Kardashian e Miley Cyrus.
“Há 30 anos publiquei um livro chamado S.E.X. Além de fotos minhas nuas havia fotos de homens beijando homens, mulher beijando mulher e eu beijando todo mundo. Também escrevi sobre minhas fantasias sexuais e compartilhei meu ponto de vista sobre sexualidade de forma irônica. Passei os próximos anos sendo entrevistada por pessoas de mente estreita que tentaram me envergonhar por me empoderar como mulher. Fui chamada de prostituta, bruxa, de herege e diabo. Agora Cardi B pode cantar sobre seu “WAP”, Kim Kardashian pode enfeitar a capa de qualquer revista com sua bunda nua e Miley Cyrus pode entrar como uma bola de demolição. De nada vadias……”, escreveu Madonna.
