Enquanto o documentário da Netflix que revela o processo criativo do disco “Escândalo Íntimo” (2023) não chega, Luísa Sonza abriu mais detalhes sobre o álbum. A respeito do compilado que inclui sucessos como “Campo de Morango”, “Penhasco2” e “Chico”, a artista diz que reflete toda a sua intimidade, de dentro para fora. “Por muitos anos, estraçalharam minha narrativa. Eu tinha mais haters do que fãs”, analisou ela. Agora, ela sente que assumiu de volta as rédeas da própria história.
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Em entrevista à revista Vogue Brasil, divulgada nesta segunda-feira (18), Luísa refletiu sobre o pontapé inicial dessa nova era, que se deu com a polêmica “Campo de Morango”. A cantora comentou o processo de escolha do lead single e as acusações de satanismo que recebeu pelo videoclipe.
“Acho que sou um gênio, às vezes. Consigo fazer umas coisas que nem eu mesma acredito. E tenho muita coragem. Fico feliz em provocar discussões. Não é sobre ser certa ou errada, a dona da verdade. Não acho que sou boa ou má. O ser humano é complexo. A gente pode fazer o mal sem querer, o bem sem querer. Nem sei como fazer um ritual satânico, também não acredito nessas coisas. Não vejo o mundo dessa forma, com essa dualidade grotesca e totalmente tóxica, o céu e o inferno. Para mim, é apenas um clipe que representa o prazer feminino”, decretou Luísa.
Apesar de toda a polêmica criada em torno de “Campo de Morango” e até de colocar Demi Lovato para cantar em português na parceria “Penhasco2”, foi em “Chico” que Luísa encontrou, até o momento, o maior sucesso do novo disco. A faixa, que chegou ao topo do Spotify Brasil, é uma declaração de amor confessa ao namorado da artista, Chico Moedas. Após toda a exposição, ela conta que, se tivesse sido um pouco mais racional, não teria colocado a música no projeto.
“‘Chico’ é algo extremamente íntimo. E se eu parar para pensar, não faria, não teria coragem de me expor dessa maneira. Só me exponho porque não penso. Colocar no álbum uma música para um cara que acabei de conhecer… Racionalmente, não faria. Mas só vou lá e faço. Depois penso: meu Deus… Essa música, antes de ser sobre qualquer outra pessoa, é sobre mim e meus sentimentos”, refletiu Sonza.