Os ouvintes do Spotify em todo o mundo estão participando do Wrapped e aprendendo sobre seus hábitos de escuta. E, assim como os fãs, os criadores também estão de olho no recurso. Em seu sexto ano, o microsite personalizado apresentado pelo Spotify for Artists permite aos criadores descobrir como sua música se conectou com fãs em todo o mundo naquele ano.
Com isso, os artistas podem ver o quanto cresceram visualizando o total de horas transmitidas, estatísticas de seguidores e ouvintes, adições à lista de reprodução, número total de compartilhamentos, entre outros. Ludmilla, desde sua estreia musical em 2014 com ‘Hoje’, se tornou a primeira cantora negra da América Latina a atingir mais de um bilhão de streams no Spotify.
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Neste ano, a cantora e compositora ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode com ‘Numanice # 2’.
Em entrevista para o ‘For the Record’, Ludmilla falou sobre sua música, os conselhos que daria a outros artistas e o que ela mais espera com o Artist Wrapped de 2022.
Já se passaram cerca de oito anos desde o lançamento de seu primeiro álbum, ‘Hoje’. Como sua música evoluiu desde então?
Foi evoluindo conforme fui crescendo, tanto como pessoa quanto como profissional. A cada experiência, adquiri mais conhecimento e me tornei mais confiante. Até minha forma de compor mudou com o tempo. Com todas essas mudanças de vida, descobri que sou uma artista multifacetada, que posso cantar outros ritmos e trabalhar em outras áreas desde que seja algo em que realmente acredite e que realmente me sinta capaz de entregar.
Como a primeira cantora negra da América Latina a alcançar mais de um bilhão de streams no Spotify, que conselho você daria para outros artistas negros latinos?
Costumo dizer que não existe receita, mas acredito mesmo que a autenticidade de um artista conta muito. Claro que todos nós temos inspirações, mas é extremamente importante assumir a sua própria identidade e dar uma cara tanto para o seu projeto quanto para a sua carreira.
Como tem sido sua experiência com o ‘Artist Wrapped’?
Poder acessar meus dados como artista e saber como o público está consumindo minha música na plataforma é incrível.
Quais foram alguns dos seus destaques pessoais de 2022?
Uau! Tive um ano realmente incrível e muitas coisas marcantes aconteceram, a começar pelo lançamento do álbum ‘Numanice #2’, que imediatamente colocou todas as músicas no top 200. Logo depois, comecei as comemorações dos meus 10 anos de música, e lancei um EP de funk que relembra meus tempos como MC Beyoncé, no início da minha carreira. Isso foi seguido por uma indicação na categoria ‘Best International Act’ no BET Awards.
O tempo passou e veio o show do Rock in Rio. E agora, finalmente, a apoteótica edição do ‘Numanice’, na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro — que bateu recorde de público com 33 mil pessoas. E ‘Numanice #2’ ganhou o Grammy Latino de melhor disco de samba/pagode.
Teve mais coisas, mas acho que essas já dão uma ideia de como meu ano foi maravilhoso.
Que tipo de informação você conseguiu tirar dos anos anteriores do ‘Artist Wrapped’ que o ajudou a planejar o próximo ano?
Tudo. Esses dados são muito importantes para conduzir o trabalho, para entender o que o público mais está ouvindo, como está a performance da música. . . Em suma, é uma ferramenta incrível para o crescimento do artista.