Depois de viabilizar o maior dia de doações da história do Hemorio e arrecadar mais de 2 mil bolsas de sangue no Rio de Janeiro, Ludmilla tentou repetir a ação em Belo Horizonte. A campanha, no entanto, foi barrada por questões legais e acabou virando um projeto de Lei. Mesmo assim, a cantora decidiu desabafar sobre o cancelamento do projeto.
Ludmilla desabafou sobre a sua campanha de doação de sangue. (Foto: Instagram/@ludmilla)
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Através do X (Twitter), Ludmilla lamentou que o projeto “Numanice Tá no Sangue” não poderá acontecer em Minas Gerais. “Fico perplexa de ver como uma ação social é derrubada. Falta sangue nos hemocentros de todo o Brasil e, quando alguém faz algo para incentivar a doação, simplesmente freiam o movimento”, iniciou.
“O evento não ganha nada com isso, muito pelo contrário, investimos em tempo e em energia ao público. Sempre foi um sonho poder ajudar o próximo, fazer ações sociais e agora que posso, me frustro com esse tipo de atitude”, desabafou.
Além disso, a cantora disse que não fica feliz ao ver que pessoas doam sangue apenas por um benefício. Ela, no entanto, prefere aproveitar essa questão para fazer a diferença. “O ideal seria que este tipo de coisa não precisasse de incentivo mas, infelizmente, o mundo não é esse conto de fadas”, afirmou.
Depois, Ludmilla falou sobre a criação do projeto de Lei, sugerido por Duda Salabert. A ideia, que levará o nome da artista, permitirá que os doadores de sangues possam ganhar benefícios em todo o país. “Acabei de saber que ela entrou com o ‘Projeto de Lei Ludmilla’ em prol da causa, minha equipe já está entrando em contato com ela pra entender melhor sobre, para que a gente possa somar forças e seguirmos juntos, salvando vidas”, disse ela..
Por fim, a cantora avisou que a proibição da ação em Belo Horizonte não impactará o planejamento para os outros shows. “Para finalizar, ‘Numanice Tá no Sangue’ está confirmada em outras cidades, em parceria com os bancos de sangue dos respectivos locais, que em breve serão divulgadas”, finalizou.
Para quem está por fora, a Deputada Federal Duda Salabert, que foi mais votada da história de Minas Gerais, se pronunciou ao saber da proibição de realizar a campanha. Por isso, nesta sexta-feira (15), ela anunciou a proposta do “Projeto de Lei Ludmilla”. “O projeto vai viabilizar o oferecimento de benefícios para doadores de sangue, medula óssea e órgãos desde que a campanha e os benefícios sejam autorizados pelo poder público”, explicou ela.
