Após uma série de suposições sobre sua sexualidade, Lucas Souza, ex-militar e ex-marido de Jojo Todynho, revelou ser uma pessoa LGBTQIAP+. Ainda confuso sobre sua bissexualidade, o influenciador desabafou em suas redes sociais e relembrou que já era um alvo de ataques homofóbicos durante seu relacionamento com a cantora.
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(Foto: Instagram/@lucassouza_ofl)
Em um longo desabafo, Lucas Souza disse, em uma carta aberta. que sua vida sempre se baseou em coragem. “Tive coragem de deixar minha vida exposta através da internet, e ainda lidar com comentários relacionados a minha sexualidade. Para mim, isso foi um problema por muito tempo”, escreveu ele.
“A questão é que esse assunto se tornou um problema por estar muito mal resolvido dentro de mim, e meu processo de autoaceitação e descoberta foi acontecendo com toda a exposição da minha vida. A sexualidade para alguns é algo muito simples, a autoaceitação para outros também, mas esse não foi o meu caso“, disse ele.
Em seguida, Lucas contou que seu processo de autoaceitação foi um desafio, especialmente por ter sido criado de uma forma que excluia e menosprezava algo além da heterossexualidade. “Isso mesmo que você leu: me considero uma pessoa bissexual ou até mesmo pansexual. Na verdade, nem eu sei ainda“, afirmou.
“Talvez esse não fosse o melhor momento, mas preciso tirar esse peso que me aflige e sufoca! Durante a minha participação no reality show, sexualidade virou pauta em muitos momentos e isso me consumiu internamente”, desabafou.
O ex-Fazenda explicou que decidiu revelar isso para poder tirar um peso de suas costas. Afinal, antes mesmo de assumir sua sexualidade, o ex-militar já lidava com a LGBTfobia. “Estou em processo de autoconhecimento, e deveria vivê-lo no meu íntimo, porém, com tantos comentários e com essa pressão que eu estou sentindo, resolvi tornar isso público e compartilhar minhas dúvidas e incertezas com vocês“, disse ele.
“Hoje é um dia muito importante para mim, pois me sinto liberto e feliz! Espero que esse relato conscientize as pessoas, que cada um tem o seu momento, cada pessoa passa por um processo e o momento ideal de falar sobre isso cabe a cada indivíduo, de forma pessoal e intransferível. E que todos nós, independente de raça, cor, gênero ou orientação sexual, merecemos respeito”, encerrou.
