A ansiedade é, definitivamente, o mal do século. Muitas pessoas sofrem com tal problema, que transparecem nas mais variadas e devastadoras consequências. Para Lizzo, no entanto, a história é diferente. Ela consegue canalizar esse sentimento para fazer performances ao vivo cada vez melhores. Foi o que ela afirmou à revista VOGUE.
“Quando fico muito, muito ansiosa antes de um show, eu apenas me esforço mais e mais quando estou me apresentando e fico louca. Não sei por que, mas minha ansiedade às vezes alimenta quem sou como artista – e sei que esse não é o caso de todos. Eu não sei se meu corpo, apenas por uma necessidade desesperada de encontrar um lugar para a minha ansiedade ou encontrar um uso para ela, pego e coloca lá”, explica.
Lizzo, que diferente da maioria das cantora, teve seu auge de sucesso depois dos 30 anos, acha que isso é positivo. “Eu acho que se tivesse 21 agora, eu não seria capaz de manter esse estilo de vida sem desenvolver uma ansiedade ou ataques de pânico. Mas graças a Deus minha jornada é toda sobre autocuidado, encontrar esse amor por você e se nutrir. É disso que artistas precisam mais do que tudo”, disse.
Outra característica que a diferencia de outras cantoras é sua imagem, fora dos “padrões de beleza”. Na Vogue, ela falou sobre a importância da representatividade. “Eu assistia as coisas na televisão, olhava para revistas e não me via. Quando você não se vê, começa a pensar que algo está errado com você. Então, você quer se parecer com aquelas coisas e quando você percebe que é uma impossibilidade física, você começa a pensar: ‘O que diabos há de errado comigo?’. Eu acho que isso me custou mais, psicologicamente, crescendo do que o que alguém poderia ter me dito”, relembra.
Os maiores sucesso de Lizzo são “Truth Hurts” e “Good as Hell”.