in ,

Little Mix estampa capa da versão digital da Hunger Magazine

Grupo falou sobre sexismo e apoio a comunidade LGBTQIA+

Foto: reprodução/ @hungermagazine Instagram

O Little Mix não para de entregar novidades aos seus fãs. Depois de dias agitados envolvendo o lançamento do remix de ‘Confetti‘ com Saweetie, o prêmio no BRIT Awards e a parceria com Galanti e David Guetta, as meninas estampam a capa da versão digital da Hunger Magazine.

Em entrevista a publicação, elas falaram sobre diversos temas importantes como o apoio a comunidade LGBTQIA+, sexismo na indústria fonográfica e o impacto que querem deixar na música.

Foto: reprodução/ @hungermagazine Instagram

Sobre o recente apoio das meninas a comunidade trans, elas disseram estar cientes da influência que têm sobre os fãs, principalmente os mais jovens. “É importante mostrar aos nossos fãs dessa comunidade que eles são aceitos, que os amamos e que eles devem ser celebrados – e encorajar outras pessoas a participarem disso. É bom senso, realmente”, disse Jade Thirlwall à repórter Megan Wallace.

Foto: reprodução/ @hungermagazine Instagram

“Sempre acho estranho quando as pessoas me perguntam por que sou um aliado, porque realmente não é preciso muito para fazer isso. Temos uma grande base de fãs e, dentro dessa base de fãs, temos muitos fãs LGBTQIA +”, continuou.

“Estaríamos prestando um péssimo serviço a eles se estivéssemos nos beneficiando de sua lealdade para conosco, mas não falássemos por eles. Eu realmente espero que, ao fazer isso, encorajemos outros artistas e outras pessoas públicas a fazerem o mesmo”, finalizou Jade.

Sexismo

Quando foram perguntadas sobre o espaço que as mulheres conquistaram na indústria musical nos últimos anos, Jade lembrou que ainda há um longo caminho a percorrer quando se trata de misoginia. “As mulheres ainda não recebem o mesmo valor que os homens e ainda sofrem sexismo ou assédio no local de trabalho”, lembrou a integrante do trio.

Foto: reprodução/ @hungermagazine Instagram

Ela lembrou, porém, do apoio feminino e de como encontraram um caminho em meio ao preconceito. “(…) começamos a sentir que há uma plataforma e um entendimento, e quando falamos, estamos realmente sendo ouvidos e ouvidos. Há força na solidariedade das mulheres que se defendem e fazem mais barulho, principalmente nas redes sociais”, completou.

Foto: reprodução/ @hungermagazine Instagram

“Demorou muito para provar à indústria que tínhamos credibilidade o suficiente para sermos dignos de reconhecimento. Eu acho que isso veio de um reality show de talentos e de estar em uma banda de garotas”.