Lil Nas X estava fazendo muito sucesso com o hit “Old Town Road“ quando teve a coragem de assumir que é gay. Sim, no meio do hip hop isso é um tabu muito maior do que o comum e ele conseguiu superar isso. É claro que não foi fácil, recebendo vários comentários maldosos, mas ele se mostrou superior e voltou com tudo, emplacando o hit “MONTERO (Call Me By Your Name)“, que foi primeiro lugar na parada Billboard Hot 100.
Em entrevista à rádio Kiss FM do Reino Unido, Lil Nas X falou sobre o assunto e foi questionado se tem um artista LGBTQIA+ que o inspirou a ser honesto com quem ele é.
O rapper disse que teria que pensar bem. “Eu não posso estragar esse resposta“, disse ele. Depois de refletir, ele soltou: “eu vou com o Sam Smith“. Ele concordou que Sam Smith é ótimo e um grande ícone. A entrevistadora, então, ficou muito feliz por ele ter escolhido um representante britânico.
Sam Smith nunca escondeu sua sexualidade e falou abertamente sobre isso desde o início. Recentemente ele saiu da sigla G (gay) e foi para a Q (queer) – pessoas que não se identificam com padrões heteronormativos impostos pela sociedade e transitam entre os gêneros, sem concordar com rótulos.
Assista ao vídeo:
@LilNasX gushing for Sam Smith! pic.twitter.com/VO1XOd2zDa
— SmithCharts (@SmithCharts) June 19, 2021
Sam Smith revela que Lady Gaga o inspirou a se assumir não-binário
Desde o início de sua carreira, com suas músicas e discurso de auto-aceitação, independente de quem você seja, Lady Gaga ajudou muitas pessoas ao redor do mundo e Sam Smith é uma delas. Assumidamente não-binário, Sam revelou que foi a cantora que o inspirou a se assumir e se aceitar como é.
Sam foi o novo convidado de uma série de vídeos da revista Vogue, que exibe as rotinas de beleza dos artistas e ao usar um dos produtos da Haus Labs, marca de maquiagem de Lady Gaga, Sam Smith revelou a importância da cantora em sua vida.
“A Gaga pra mim… Gaga, basicamente, tipo… Gaga é provavelmente a razão que eu na verdade compreendi o meu gênero”, afirmou Sam. “Eu tinha 15 anos quando o ‘The Fame’ foi lançado e eu estava obcecado por Lady Gaga e ela, pra mim, ela me deu permissão completa de seu eu mesmo e de ser orgulhoso de ser queer”, completou.
“Foi um forma de expressão, mas também era, estranhamente, uma forma de proteção. Era uma forma de quase dizer ‘afastem-se de mim’ para os homofóbicos e bullies, porque eu sou confiante e tenho poder em ser queer.”