Leo Picon se pronunciou oficialmente após ser acusado de transfobia nos últimos dias. Por meio de um vídeo, o youtuber e influenciador digital se desculpou, assumindo ter cometido um erro após chamar uma mulher “trans” de homens em suas redes sociais.
(Foto: Reprodução Instagram/@leopicon)
Ele, que na declaração também alegou ter sido “enganado”, refletiu sobre o assunto e gravou um vídeo para se pronunciar.
“Errei ao me referir a uma mulher trans como homem, errei também ao dizer que fui enganado. Não fui enganado, fui seduzido. Não fui educado quanto a isso, mas estou aprendendo agora e a ignorância sobre esse assunto já não existe em mim”.
No vídeo, Leo reconheceu que a ignorância de sua fala é um reflexo da transfobia que está presente na nossa sociedade:
“Entendi que a ignorância da minha fala traduz parte da transfobia que está presente na sociedade e inclusive dentro de mim. Essa fala chegou a pessoas que constantemente sofrem com transfobia e que naturalmente estão exaustas de conviver em sociedade no país que mais mata transexuais no mundo. Essas pessoas são muitas vezes excluídas socialmente, tem dificuldade de encontrar emprego, saúde mental agredida diariamente com com comentários assim como o que eu fiz”, completou.
Na ocasião, ele também aproveitou para se comprometer com medidas a favor das pessoas transgênero dentro de seus negócios:
“Em minhas pesquisas, passei a procurar maneiras de combater a transfobia ativamente. Uma delas é que vou desenvolver ainda neste ano uma coleção na ‘Approve’ com todo o lucro revertido para casas de acolhimento para pessoas LGBTQI+. Também me comprometo a ter uma pessoa transgênero em minha equipe trabalhando diretamente comigo pois ficou claro a barreira que existe no mercado de trabalho para essas pessoas e vou compartilhar a importância desse movimento com meus amigos que comandam empresas”.
Leo, por fim, garantiu que foi bom ter tirado um tempo para refletir sobre o assunto e reforçou:
“Pode ser muito óbvio para muita gente, mas não era óbvio pra mim, é preciso muita calma para dialogar e evoluir todos juntos como sociedade. Todos pensamentos diferentes devem ser colocados sem ódio e violência, com respeito. Este é o caminho da evolução”.
