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Leo Feijó fala sobre cenário e tendências do mercado da música

Coordenador Executivo da Escola Música & Negócios revela a importância do curso para formação do mercado

Foto: Divulgação

Compreender como funciona o ecossistema da música não é uma demanda fácil. É necessário ampliar a visão estratégica e estar atento às oportunidades no setor, além de ter contato com profissionais do mercado. É com foco nesse aprendizado que a 20º edição do programa de extensão universitária Música & Negócios anunciou a abertura das suas inscrições.

Totalmente online, a nova edição acontece entre os dias 05 de julho e 26 de agosto de 2021 e os leitores do POPline.Biz é Mundo da Música tem desconto! Ao fazer sua inscrição use o código POPLINEBIZMM e ganhe 50% de desconto no valor total da inscrição.

Eleito como “Melhor Curso de Music Business do Brasil” pelo PPM 2019, o programa “Música & Negócios: Empreendedorismo e Inovação” é realizado pelo Instituto Gênesis da PUC-Rio e tem parceria do Oi Futuro e do LabSonica, desde 2018. Além de contar com o apoio da União Brasileira de Compositores (UBC), Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro (SindMusi) e o Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB), entre outros.

Com mais de 1.000 alunos formados, muitos deles recolocados no mercado de trabalho a partir do conteúdo do curso, por conta da pandemia, o Música & Negócios precisou ser adaptado para uma versão que fosse 100% digital. Para Leo Feijó, Coordenador Executivo da Escola Música & Negócios, a transição do formato pode ser comparada à chegada do streaming no mercado da música.

“Foi preciso inovar e adaptar o programa para o formato a distância. Mesmo considerando a situação delicada da pandemia, a migração ampliou a participação de alunos de todo o Brasil. Atualmente mais de 50% dos alunos estão fora do Rio de São Paulo, o que mostra o interesse pela indústria da música em todas as regiões”, revela Leo.

Ainda, segundo ele, a rede cresce a cada edição. “Pelo retorno que recebemos, mencionar a certificação do Música & Negócios está garantindo vagas no mercado. Além disso, articulamos sempre que possível e enviamos os currículos dos participantes para as vagas disponíveis em gravadoras, editoras e distribuidoras, principalmente”, completa.

Cenário e tendências do mercado

Diante de um cenário ainda muito incerto com a ausência de shows presenciais, estão surgindo aos poucos no Brasil soluções que merecem atenção. Formatos híbridos e diversificação dos espaços de shows para outras atividades, são um bom exemplo.

Atendo às mudanças do mercado, Leo revela que, com o avanço da vacinação, apostaria em modelos híbridos como uma tendência forte. “Os promotores de eventos, palcos, artistas e empresários precisam buscar outras receitas. Os eventos presenciais de médio e grande porte (como festivais) só devem retornar em 2022”, diz o executivo.

“Quem tem um espaço de shows precisa encontrar novos usos, como transformar em um estúdio para lives, ou produzir conteúdo pensando no audiovisual. Os artistas precisam estudar com todas as forças sobre sincronização e fazer contato com esse mercado”, completa.

Outros temas atuais como remuneração no streaming, NFTs, Blockchain, aquisição de catálogos e Inteligência Artificial, são debatidos no ambiente do Música & Negócios. “É um ambiente acadêmico conectado com o mercado, o que nos permite discutir e outros temas, sempre com vários pontos de vista e com postura crítica. Sem deixar de abordar os fundamentos sobre Marketing Digital e Direitos Autorais, por exemplo”, revela

Os temas são abordados por um corpo docente repleto de mestres, doutores e executivos atuantes no mercado da música, como Marcel Klemm (diretor geral da Warner Chappell e ex-TV Globo), Guta Braga (ex-Sony, Universal, iMusica), Leonardo De Marchi (Doutor em Comunicação pela UFRJ), Sérgio Affonso (Presidente da Warner Music), João Augusto (Fundador da gravadora Deck), Ingrid Berger (Gestão de Backstage no Rock in Rio e outros eventos), Zanna (Sound Branding), Guilherme Flarys (Gomus Music Branding) além de produtores e empreendedores do setor.

Dentro desse contexto, estar inserido em um programa que promova network e proximidade com outros profissionais da área pode contribuir para o desenvolvimento de novos projetos. Segundo Leo, o Música & Negócios é palco também de novas ideias e aprendizado contínuo.

“Percebemos que há sempre muitas parcerias artísticas e de negócios que nascem no ambiente do cruso. É uma rede muito complementar. Se você precisa de produtores musicais, advogados, selos, editoras musicais, divulgadores, estão todos lá”, conta.

Por que fazer o curso?

Destinado a músicos, compositores, produtores, técnicos, profissionais de comunicação e marketing, rádio e TV, advogados interessados em direito autoral, promotores de eventos, gestores de casas de shows e festivais e outros profissionais com interesse no mercado da música, o programa tem como missão de profissionalizar o mercado da música, promovendo encontro das comunidades da música em todo o Brasil e pensando em inovação em carreiras, negócios e impacto social.

O curso terá 50 encontros, entre webinários ao vivo e conteúdos gravados. As aulas ao vivo acontecem terças e quintas, de 18h às 20h. Todo o conteúdo fica gravado e disponível também após o fim do curso, garantindo 60 dias de acesso para os inscritos.

Vale destacar que, a cada edição, o programa destina bolsas sociais a diversos alunos como uma forma de gerar impacto social. Questionando as desigualdades no meio e buscando gerar mais oportunidades, este ano foram destinadas 10 bolsas integrais a alunos negros de todo o Brasil.

Em parceria com a Mondé Musical, selo e agência musical e propulsora do conceito “Black Music Business” no Brasil, as seleções dos bolsistas serão feitas pelas equipe da Mondé e do Música & Negócios coletivamente. Para concorrer às bolsas integrais, responda este formulário até o dia 1 de julho.

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