A entrevista de Lady Gaga para a revista The Hollywood Reporter, onde ela aparece na capa da mais recente edição, ainda está dando o que falar e às vésperas da estreia do filme “Casa Gucci”, uma fala da cantora sobre seus traumas pessoais e sua atuação no filme voltou a chamar a atenção.
Leia mais:
- Lady Gaga responde Britney Spears após elogio: “tão corajosa”
- Lady Gaga: “não é correto dizer que eu precisava me provar como atriz”
- Lady Gaga se emociona com retrospectiva de sua carreira em programa de televisão
- Casa Gucci: Lady Gaga explica que Patrizia Reggiani não matou por dinheiro
Com uma atuação que já está cotada para ser indicada ao Oscar, Lady Gaga interpreta Patrizia Reggiani (ou Patrizia Gucci), acusada de mandar matar Maurizio Gucci, herdeiro da grandiosa grife italiana de moda.
E para interpretar personagem tão intenso e marcante, Lady Gaga explicou que utilizou de seus traumas pessoais para intensificar sua atuação como Patrizia.
“Eu peguei a dor que senti ao ser atacada quando era uma jovem garota, de sentir que fui deixada pra trás pelas pessoas que eu amo, de me sentir presa ao ponto de não conseguir sair pelo mundo que eu amo. Eu peguei essa dor e eu dei pra ela”, afirmou Lady Gaga.
Esse comprometimento com o personagem, a ponto de reacessar dores passadas, preocupou um pouco o diretor Ridley Scott, que pediu para que Lady Gaga parasse de fazer isso com ela mesma durante as filmagens.
“Casa Gucci” estreia nos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, dia 25 de novembro.
Preparação de Lady Gaga
Para viver Patrizia Reggiani nos cinemas, Lady Gaga diz ter se preparado por seis meses para o papel e afirma que passou cerca de um ano e meio falando com sotaque italiano. Ela jura que não conseguia “sair da personagem” mesmo fora do set. Certa vez, passou pelo local do assassinato, e diz que pensou “o que foi que eu fiz?”, tão mergulhada estava no papel.
O site The Hollywood Reporter publicou que Gaga acordava às 3h da manhã para se transformar em Patrizia. Ela diz que muitas vezes vomitava de uma mistura de “ansiedade, fadiga, trauma, exaustão, compromisso e amor”.