Lady Gaga anda focada em divulgar sua nova participação no cinema, o filme “Casa Gucci“. Mesmo assim, ela não deixa de falar de sua carreira musical. O álbum “Chromatica” é assunto e, como ela já havia falado ontem, ressalta que esse foi um disco que representa muita dor para ela.
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Apesar de ser aparentemente um álbum dançante e animado, com músicas como “Rain On Me” e “Stupid Love“, ela não guarda boas lembranças da época da produção. Foi o que ela afirmou nesta
“Quando eu fiz esse álbum, eu estava me estava me esforçando para fazer música, porque eu estava realmente triste. Eu nem queria criar. Eu acho que isso, como uma performer, é um sinal de quem tem algo errado. Então o ‘Chromatica’, para mim, é a forma que encontrei para dançar durante toda a minha dor” – Lady Gaga.
Assista ao vídeo:
— Gaga Legion ⚔️ (@gaga_legion) November 16, 2021
Lady Gaga falou sobre o assunto antes à Vogue e deixou claro que nem gosta muito de cantar as músicas do “Chromatica“, já que não traz boas lembranças.
“Acho que nunca sofri tanto na minha vida como quando fiz aquele disco. É muito difícil para eu ouvir ele. E é muito difícil para eu até cantar essas canções, mas não porque não sejam maravilhosas ou incríveis, mas porque acabo em um buraco negro, muito negro, no meu coração” – Lady Gaga.
A publicação quis entender melhor o que Lady Gaga estava passando quando criou o “Chromatica” e ela explicou: “Eu não queria mais ser eu“, ela disse. “Eu não tinha mais a capacidade de entender o que era capaz de fazer como pessoa. Senti que não valia quase nada. Mas eu fiz mesmo assim“, soltou ela.
Lady Gaga viveu um período difícil, mas lançar este álbum foi fundamental para que outras pessoas superam situações similares.
“Eu disse outro dia a um amigo: Sempre que tenho dificuldade, sempre repito a mim mesma, rindo: ‘eu sei, é difícil. Mas é muito mais difícil quando você quer acabar com isso todos os dias’. Por isso, prometo sempre falar sobre equilíbrio psicológico, bondade, compaixão e validação. Acredito sinceramente que o universo me fez viver tudo isso para que eu estivesse pronta para falar sobre isso com o mundo“, reflete.