O “CNN Sinais Vitais” desta quarta-feira (8) recebe a cantora Kelly Key para falar de um assunto muito necessário: o combate ao câncer de pele. O alerta faz parte do Dezembro Laranja, inciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Durante a conversa, a artista conta como descobriu o seu carcinoma basocelular, o tipo mais comum de câncer de pele.
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De acordo com Kelly Key, e segundo os médicos com quem se consultou, a origem do câncer pode ter sido o bronzeamento artificial, uma prática que já foi bem comum no Brasil, mas que atualmente é proibida. Ao que tudo indica, o procedimento pode ter acelerado esse processo.
“Participei de um trabalho no qual necessitava ter a pele um pouco mais bronzeada. A empresa que me contratou, me pagava mensalmente para fazer bronzeamento artificial e talvez isso tenha acelerado esse processo”, explica.
“Já era uma bolinha recorrente que eu tinha no rosto e fui deixando para lá, mas com o tempo, ela começou a me incomodar, em fotos, vídeos, e optei por retirá-la. Se a nova geração tiver um pouco mais de consciência, vai ter muito menos esse problema”, completou.
Felizmente, Kelly Key conseguiu um diagnóstico cedo e não teve problemas mais graves. Porém, essa não é a realidade de todo mundo. O câncer de pele corresponde a mais de um terço dos diagnósticos de câncer no Brasil, com 185 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Além da cantora, o “CNN Sinais Vitais” também contará com o médico Roberto Kalil entrevistando dois grandes especialistas no assunto: o médico Mauro Enokihara, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, e a dermatologista Adriana Vilarinho. Eles orientam sobre métodos de prevenção como o autoexame, a visita anual ao dermatologista e o uso constante de protetor solar.
O “CNN Sinais Vitais“, com o Dr. Roberto Kalil, vai ao ar na quarta-feira (08/12), às 22h30, na CNN Brasil, logo após o “Jornal da CNN”. Horários alternativos: sábado (13h15 e 03h05) e domingo (05h15 e 20h15). No youtube, ao vivo (quarta-feira, 22h30min) e on demand na sequência.