Kanye West não quer mais perder tempo na disputa pela Presidência dos Estados Unidos. Segundo o site TMZ, ele já escolheu, inclusive, seu braço direito na campanha. Michelle Tidball, que já se definiu como “coaching da vida bíblica”, seria a candidata à vice-presidente pela chapa do rapper nas eleições deste ano.
Além de coaching da vida bíblica, em sua biografia, Tidball diz que anteriormente “trabalhou como terapeuta de saúde mental por dez anos”. Ela também já falou, em uma das suas conferências bíblicas, que “não assiste ao noticiário”.
De acordo com o TMZ, o nome de Tidball aparece como vice em arquivos sobre a candidatura de West no Arkansas. Ele também colocou o nome dela no seu boletim de voto no Missouri na semana passada. Mas nem a coaching e nem o cantor ainda se pronunciaram oficialmente sobre o assunto.
Progresso na campanha
Quanto ao progresso da campanha do rapper americano, um porta-voz do Secretário de Estado do Arkansas disse ao TMZ que o rapper entregou as mil assinaturas necessárias para se tornar um candidato independente, com apenas 15 minutos de antecedência antes do prazo, hoje.
Para conseguir chegar às urnas em mais estados, West contratou uma equipe de consultores políticos e pessoas experientes na área para ajudá-lo. A equipe do artista está recrutando voluntários para ajudar na divulgação da campanha.
O principal objetivo dele no momento é coletar assinaturas válidas suficientes para torná-lo um candidato elegível nos estados restantes, já que perdeu o prazo em alguns locais, como a Carolina do Norte.
Kanye West chora em comício ao falar de aborto
Kanye West fez recentemente seu primeiro comício como candidato à Presidência dos Estados Unidos. O evento ocorreu no dia 18 de julho, em North Charleston, na Carolina do Sul.
Durante o discurso, Kanye West chorou ao revelar que conversou com Kim Kardashian sobre a possibilidade dela fazer um aborto quando os dois namoravam. Após a desistência, eles tiveram North West.
Em seu discurso, West falou sobre religião, drogas, armas e sua experiência pessoal sobre o aborto. Segundo relato da revista “Us Weekly”, West contou aos presentes que Kim ligou para ele nervosa quando os dois namoravam, após uma consulta médica. Ele disse que pensou que havia passado o vírus da Aids para ela, pois vivia uma vida desregrada.
Contudo, a socialite afirmou que estava grávida eles chegaram a pensar na hipótese de interromper a gravidez. “Quase matei minha filha”, afirmou com lágrimas nos olhos. O artista revelou ainda que planeja criar uma bolsa anti-aborto aonde cada mãe que tivesse uma criança ganharia cerca de U$S 50 mil por ano.
Crise na família
Ao longo da semana, Kanye West fez uma série de acusações contra sua mulher, Kim, e sua família. Em uma das publicações, ele disse que tentava se separar da esposa há pelo menos dois anos. Ele também afirmou que ela estava tentando interná-lo e chamou sua sogra, Kris Jenner, de “Kris Jong-Un”, um trocadilho com o nome do ditador da Coreia do Norte.
“Eles tentaram voar com dois médicos para mim 51/50. Estou tentando me divorciar desde que Kim se encontrou com Meek no Warldolf pela ‘reforma penitenciária’. Eu tenho mais 200 para aguentar. Este é o meu tuíte da noite… Kris Jong-Un Lil, meu rapper favorito, mas não faz uma música comigo. Kris e Kim divulgaram uma declaração sem a minha aprovação… não é isso que uma esposa deve fazer. Supremacista branca”, disse o cantor no Twitter.
O rapper ainda disse que o filme “Corra!”, dirigido por Jordan Peele em 2018, é sobre ele.
West apagou as mensagens pouco tempo depois, mas elas viralizaram e levantaram a discussão sobre o estado de saúde mental do artista, que anunciou que disputará a presidência dos Estados Unidos e já está em campanha.
Depois das acusações, a socialite falou sobre o caso. “Como muitos de vocês sabem, Kanye tem um distúrbio bipolar. Quem tem isso ou tem um ente querido em sua vida sabe o quão incrivelmente complicado e doloroso é entender”.