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Kanye West terá que pagar US$ 1 bilhão para usar a marca “White Lives Matter”

O rapper também deixou a lista de bilionários após ataques antissemitas

Foto: Getty Images (Uso autorizado POPline)

Kanye West se envolveu em uma grande polêmica ao utilizar uma camisa com os escritos “White Lives Matter” (“Vidas Brancas Importam”) durante o desfile da sua marca Yeezy, na Semana de Moda de Paris. No entanto, caso o rapper queira vender peças de roupas com esta frase, ele precisará desembolsar nada mais, nada menos que US$ 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5 bilhões de reais) se quiser ter alguma chance de possuir os direitos da marca.

Foto: Reprodução Instagram (@kanyewest)

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De acordo com informações divulgadas pelo TMZ, os direitos de uso da frase “White Lives Matter” já possuem seus donos e um deles é Ramses Ja, radialista que foi ouvido pelo site. Segundo a divulgação ele e seu amigo Quinton Ward, não estão querendo vender a marca, mas qualquer interessado deveria apresentar a oferta biolionária para fazê-los considerar a venda.

Para Ramsés, o mais importante é ajudar as organizações que lutam pelos direitos dos negros, então uma oferta de US$ 1 bilhão os faria reconsiderar o desejo de não vender a marca. Ainda segundo o site, Kanye West tentou comercializar camisas com os escritos mas não conseguiu, justamente por não obter esses direitos.

Sendo assim, Ramses disse que seu advogado entraria com uma ação legal contra o rapper ou qualquer outra pessoa que tentasse vender ou se apoderar do escritos “White Lives Matter”. O radialista contou ainda que Ye não entrou em contato com ele para falar sobre os direitos da marca.

Lembrando que Kanye West deixou a lista de bilionários depois de realizar diversos comentários e ataques antissemitas, o que resultou em perdas e cancelamentos de parcerias e contratos com marcas gigantes como Adidas, Balenciaga e Gap 

Foto: Kevork Djansezian/Getty Images (Uso autorizado POPline)

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Vale lembrar que a marca “White Lives Matter” foi adiquirida pelos radialistas Ramses Ja e Quinton Ward depois que um ouvinte anônimo do programa de rádio “Civic Cipher”, de Phoenix, no Arizona, nos EUA apresentado pela dupla, solicitou a propriedade da frase em um esforço para mantê-la longe das mãos erradas.

Logo em seguida, esse mesmo ouvinte presenteou os apresentadores com os direitos exclusivos da frase e a autorização para processar qualquer pessoa que tente usá-la para obter ganhos financeiros. “Segundo a lei, ou você toma posse das frases ou elas ficam disponíveis para as pessoas ganharem dinheiro”, disse Ramses ao TMZ.

“Essa pessoa que adquiriu a frase não gostava muito de possuí-la, porque o objetivo não era necessariamente ficar rico com isso. O objetivo era garantir que outras pessoas não ficassem ricas com essa dor. Ela sentiu que estávamos em uma posição muito mais pública para usar isso em benefício dos negros”, finalizou o radialista.