Após o anúncio de que TWICE participará do programa de Kelly Clarkson, agora chegou a vez de Jackson Wang brilhar na TV norte-americana. O artista, que também integra o grupo de K-pop GOT7, confirmou que estará presente no “The Late Late Show” com James Corden no próximo sábado (21)!
Jackson já esteve no programa em 2019, quando bateu um papo com o apresentador sobre as diferentes culturas de seu país. Para quem não sabe, ele é natural de Hong Kong, na China, enquanto James Corden é britânico.
Neste ano, a participação do artista irá entregar uma performance inédita do mais novo single solo “LMLY“.
Performing "#LMLY" on @latelateshow with @JKCorden this week
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April 21
9:37 PM PST
on CBS 🌹🌹🌹
.#LEAVEMELOVINGYOU#TEAMWANG#JacksonWang@teamwangofcl pic.twitter.com/KfMFy9yA2y— Jackson Wang 王嘉爾 왕잭슨 (@JacksonWang852) April 20, 2021
A apresentação irá ao ar no próximo sábado (21), por volta de 1 da manhã no Brasil, e estará disponível no YouTube.
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GOT7: Jackson rompe contrato com Adidas em protesto
Em março, Jackson anunciou o fim de sua parceria com a marca Adidas. O artista rompeu contrato com a marca em protesto contra o uso de mão-de-obra forçada (escrava) na produção de algodão em Xinjiang, na China. A Adidas é acusada de usar algodão produzido nessa região.
No perfil oficial de Jackson no Weibo, foi divulgado um comunicado confirmando o fim de parceria com a empresa.
“A partir de hoje, esse estúdio (agência) e Senhor Jackson Wang deixarão de trabalhar com a marca Adidas Originals. Os interesses do país estão acima de tudo, e o estúdio e o Senhor Jackson Wang são estritamente contra todos os atos maliciosos que difamam e caluniam a China”, diz o texto.
Natural de Kowloon Tong, em Hong Kong, Jackson trabalhava com a Adidas desde 2018. Ele estrelou diversas campanhas da marca.
Entenda o caso envolvendo Xinjiang
Jackson não é o primeiro a romper com uma marca em protesto contra o trabalho forçado em Xinjiang. Victoria, do grupo f(x), também rompeu sua parceria com a marca H&M. Da mesma maneira, ela divulgou um comunicado criticando o uso do algodão produzido em Xinjiang, fruto de trabalho forçado.
Recentemente, os Estados Unidos, a União Europeia, o Reino Unido e o Canadá impuseram sanções a autoridades da China, dado o desrespeito aos direitos humanos em Xinjiang.
“Em meio ao repúdio internacional crescente, (a China) continua a cometer genocídio e crimes contra a humanidade em Xinjiang”, disse o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken. O governo chinês, contudo, nega todas as acusações de abuso.
Defensores dos direitos humanos confrontam a China há bastante tempo, e garantem que cerca de um milhão de uigures e outras minorias, sobretudo muçulmanas, são mantidas em campos de trabalhos forçados em Xinjiang. É escravidão no século XXI.