A polêmica em torno do filme “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” ganhou um novo patamar nesta terça (15/3). O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou, em caráter cautelar, a remoção do longa-metragem de todas as plataformas de distribuição no Brasil. Caso a ordem não seja cumprida, as empresas receberão multa de R$ 50 mil por dia.
A determinação foi publicada no Diário Oficial da União e divulgada no Twitter pelo Ministro Anderson Torres, que havia prometido “tomar medidas contra o filme”. Ele e o Secretário da Cultura Mário Friasincitaram uma onda de ataques à produção, disponível na Netflix, por reconhecerem “apologia à pedofilia” em uma das cenas.
“Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” não é um filme novo. Ele estreou em 2017 e, na época, foi criticado, mas por pessoas diferentes. O jornalista Diego Barbas foi demitido da Folha de S. Paulo após pressão pública de Danilo Gentili, que o chamou de “militante político” e “torcedor do PT” por identificar bullying e pedofilia na produção. Hoje, as críticas vêm de bolsonaristas.