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Juliette e DUDA BEAT são acusadas de plagiar projeto de Emicida e Evandro Fióti; entenda!

Fióti acusou Juliette, DUDA BEAT e uma marca por trás da parceria delas de plagiar "AmarElo", de Emicida. Fotos: Divulgação; Instagram/@fiotioficial

Na madrugada desta quarta-feira (18), o artista Evandro Fióti, que além de irmão também gerencia a carreira de Emicida, acusou Juliette, DUDA BEAT e a equipe por trás da parceria “Magia Amarela” de plágio. Ele alega que a recém-lançada colaboração entre elas se apropria do conceito criativo do projeto “AmarElo”, de Emicida. Refletindo sobre disparidades raciais na indústria musical, Fióti expôs, ainda, que a faixa de Juliette e DUDA faz parte de uma estratégia de reposicionamento de uma marca.

“AmarElo”, que também traz vocais de Pabllo Vittar e Majur, é um dos maiores sucessos da carreira de Emicida. Foto: Fernando Correia

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Através de uma live no Instagram, Fióti rasgou o verbo sobre o lançamento de “Magia Amarela” e disse que se sentia tomado pelo ódio ao assistir ao caso, que ele lê como apropriação. “Tem banda de artista branco que a gente encontra em todo lugar, que mal lança um disco e que em um ano já ganha um Grammy. A gente levou 12 anos pra ganhar um Grammy. E o trabalho pelo qual a gente ganhou o Grammy acabou de ser roubado conceitualmente”, denunciou Evandro.

Ele revelou, ainda, que a parceria entre Juliette e DUDA é parte de uma estratégia de reposicionamento de uma marca, que chegou a procurá-lo para acordar uma parceria. Fióti alega, no entanto, que uma série de entraves ao longo do processo fizeram com que a tratativa não fosse adiante.

Trazendo à tona questões como branquitude e disparidade racial na indústria da música, ele denunciou: “Infelizmente a maioria das pessoas brancas agem sem ética […]. Quando a gente vê uma situação como essa e ninguém teve a capacidade e a decência de levantar a mão dentro de uma mesa de uma reunião, dentro da aprovação de uma música, e dizer assim: ‘Cara, isso tá errado’. Vai dizer o que, que é ignorância?”.

Na live em questão, Fióti expôs o fato de que na letra de “Magia Amarela” há a expressão “Amar elos”, em referência direta à obra de Emicida. Além da composição, internautas traçaram comparativos entre as fontes tipográficas e as capas de ambos os projetos.

Vários deles destacaram, ainda, a recorrência com que o trabalho de Juliette é comparado a projetos feitos anteriormente por outros artistas. Fãs dela, inclusive, apontaram a necessidade de uma mudança de equipe.

Em nota divulgada nessa quarta (18), a BPM, que cuida da carreira da artista paraibana, alegou que ela foi contratada por uma marca para ser uma das intérpretes da música. O texto diz que a equipe da cantora está em contato com os contratantes em busca de maiores esclarecimentos sobre o caso.

Juliette e acusações de plágio

Não é a primeira vez que o nome de Juliette aparece associado a acusações de plágio. Em 2021, na véspera do lançamento do seu primeiro EP, ao revelar a então capa do projeto, a cantora paraibana foi acusada de plagiar uma capa de Pabllo Vittar, criada anos antes para o single “Indestrutível”. A imagem de Juliette em meio a um “efeito caleidoscópio” era bastante similar à da drag queen.

Veja:

Foto: Capa do single “Indestrutível” e capa do EP “Juliette”

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Neste ano, foi a vez de Manu Gavassi demonstrar insatisfação para com as semelhanças entre seu álbum visual “Gracinha”, lançado em novembro de 2021, e o clipe de Juliette em parceria com Marina Sena, “Quase Não Namoro”. Na ocasião, a dona do hit “Tengo” chegou a comentar o assunto e confirmou que havia conversado com Gavassi sobre o tema. Juliette garantiu que eram roteiros diferentes:

“A pessoa com quem poderia falar sobre, eu falei com ela. Falei o que eu penso e ela falou o que ela pensa. A gente se respeita muito, respeita o trabalho uma da outra. Assistam o clipe e tirem suas conclusões, porque eu acho que tem nada a ver. São dois roteiros totalmente diferentes”, opinou Juliette.

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