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Juliette comenta acusações de plágio e sugere xenofobia: “É ruindade”

(Foto: YouTube/Blogueirinha)

Durante o “De Frente com Blogueirinha“, nesta segunda-feira (28), Juliette comentou as acusações de plágio que tem enfrentado desde o ano passado. Segundo a cantora, as críticas parecem ter uma base de “ruindade” e “xenofobia”, que questionam a sua capacidade de usar referências culturais.

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(Foto: YouTube/Blogueirinha)

Ao conversar com Blogueirinha, a cantora desabafou: “Eu tenho umas coisas… às vezes, quero não acreditar que é uma perseguiçãozinha”, disse ela. Juliette exemplificou o caso do clipe feito com João Gomes, “Não Sou De Falar De Amor”, em que recriou uma parede azul, parecida com a casa da avó.

“Eu falei para o diretor: ‘Quero uma parede azul igual à da casa da minha avó, com uma foto imitando a que ela tem com meus bisavós’”, explicou.

Mesmo assim, Juliette contou que a acusaram de plágio. “Não é possível que encrenquem com a p*** da parede azul!”, disse indignada. A cantora, inclusive, disse que a sua inspiração veio a partir um elemento comum nas casas brasileirase, por isso, não entendeu o que aconteceu.

Outro episódio envolveu a música “Disparada”, que, ao ser interpretada por Juliette em seus shows, viralizou como meme. “Acharam que a música era minha, fizeram a música virar um meme e estragaram a música, porque imaginaram que era minha.  Foi só para desprestigiar, infeliz, entendeu? ‘Fazer assim, essa é miserável, é para descredibilizar'”, contou.

Juliette aponta preconceito em “perseguição” contra ela

Para a ex-BBB, a reação exagerada e os comentários de desdém sobre ela sugerem uma intenção de desmerecer sua origem nordestina. “Eu acho que tem uma gota de xenofobia aí, sabe? Como se a gente não visse os mesmos filmes ou não tivesse acesso a grandes referências da arte”, refletiu.

Em seguida, a cantora relatou ainda o preconceito ao se inspirar em nomes como Marina Abramovic. Segundo ela, as críticas a colocam numa posição inferior. “Quem sou eu para falar de Marina Abramovic? Como essa menina conhece?”, ironizou o julgamento que recebe.

“Quem ela pensa que é pra conhecer grandes nomes da arte? Ela tem que conhecer no máximo Luiz Gonzaga, ‘Asa Branca'”, adicionou.

Juliette, então, disse que nota parte do público tentando a vestir comoalguém sem legitimidade para explorar esses conceitos. Para ela, a situação reflete uma “resistência sem fundamento”, com a única intenção de “descredibilizar o outro”.

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