Juliana Paes participou de uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (15) sobre “Pantanal”, adaptação da novela de 1990 que estreia no dia 28 de março. A atriz interpreta Maria Marruá, mãe de Juma Marruá, e contou que viveu um perrengue e tanto durante a gravação de uma cena.
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Durante o bate-papo, Juliana explicou que levou um susto enquanto gravava uma cena em um rio. A atriz estava boiando e ela não escutava nada, apenas a movimentação da água, até que colegas da produção começaram a chamá-la aos gritos.
“Tive uma cena para gravar no rio e estava boiando na água, com isso, meus ouvidos estavam submersos e não escutava nada. Só ouvia a movimentação da água. De repente, percebi uma movimentação da equipe. Tinha gente correndo e gesticulando“, começou.
Ela não entendeu o que estavam afalando, até que viu um jacaré nadando em sua direção:
“Quando me dei conta, eles estavam assustados porque um jacaré estava se aproximando. Acho que esse foi meu maior perrengue. Quase levei uma mordidinha de jacaré”.
Juliana contou a história aos risos e declarou: “Estar no Pantanal é ter muita história para contar, de situações inusitadas e perrengues. Se vocês estiverem com tempo, posso continuar a manhã inteira falando”.
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“Pantanal” traz memórias afetivas
Para a atriz, a nova versão de “Pantanal” vai mexer bastante com o emocional de quem teve a oportunidade de assistir a novela dos anos 1990: “Acho que como muitos brasileiros da minha geração ‘Pantanal’ está num lugar de memória afetiva”.
Juliana ainda dividiu uma lembrança que tem de sua família, quando o pai e a mãe ficavam na sala vendo televisão: “Eu lembro da posição do meu pai e da minha mãe na sala, do sofá”.
“Era uma atmosfera diferente na casa das pessoas. Acho importante investir nesta memória afetiva. Claro que para novas gerações será novidade, mas tem um público cativo que está emocionado de rever esta história”, declarou.
A atriz, inclusive, disse que o público poderá se identificar bastante com Maria Marruá do remake. Isso porque a personagem passa por diversos conflitos e provações enquanto de redescobre na medida em que a novela passa.
“Acho que o público vai se identificar com a redescoberta, de que apesar de todas as dores ainda é possível encontrar um lugar de amor que é quando Juma nasce. Depois de tantas perdas, porque ela também perde o Gil, e ela descobre um amor pela filha, pela vida que não para de nascer. Talvez a identificação venha por essa necessidade que a gente tem de continuar, se seguir, apesar de tudo“.