Avril Lavigne apareceu em recente edição do The Guardian, jornal que teve a oportunidade de ouvir 8 faixas do seu novo álbum – que sai em fevereiro. Um comparação foi feita para definir o que vem por aí… Segundo eles, lembra a sonoridade de Lana Del Rey e o tema, predominantemente, de força interior.
“Eu não queria fazer o que todo mundo estava fazendo”, diz ela, afirmando que queria fazer algo mais orgânico, valorizando seus vocais, e não “escondê-lo” em muito barulho. No entanto, nem sempre ela pôde fazer o que queria, já que precisava se adequar aos padrões da indústria.
“A maior parte do tempo na minha carreira, a RCA Records queria que eu escrevesse outra ‘Girlfriend’ (2007)”, afirmou ela. “Eles não estavam interessados em baladas. É difícil ser uma mulher e ser ouvida, e às vezes, as pessoas não te levam a sério”, refletiu.
“Eu sou altamente intuitiva e sempre senti que sabia o que era melhor para mim, e por isso tive que encarar diferentes pessoas nessa jornada de quase 17 anos. Eles me falavam: ‘Você precisa fazer isso assim e tem que alcançar o Top 40 das canções mais tocadas’. Então, a gente acaba fazendo aquelas músicas porque precisa, mas no entanto, o melhor no disco são as demais faixas. Eu tive algumas faixas do estilo que eu realmente queria. Sempre amei o pop-rock e isso ainda é quem sou. Sigo orgulhosa daquelas músicas, eu as escrevi. Não era como se pessoas tivessem as feito e dado para mim. Era meio que: ‘Ok, eu entendi. Vocês querem singles nessa direção. Beleza, trabalharei com vocês, mas preferiria fazer outra coisa’. Não dá para a gente ser teimoso e fazer tudo da própria maneira”, completou.
O The Guardian vai mais longe e afirma que, devido à maturidade sonora, Avril “finalmente matará a adolescente imortal”. Algumas prévias disso estão nos singles “Head Above Water” e “Tell Me It’s Over”, já lançado. O álbum sai no dia 15 de fevereiro.