John Lydon segue revoltado com a série biográfica do Sex Pistols – que teve seu trailer lançado no início deste mês – e voltou a atacar seus ex-colegas de banda.
Em uma nova entrevista para o The Sun, o ex-frontman do grupo mirou em Jones e no baterista Paul Cook, por supostamente removê-lo do processo de produção.
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“Me cortar é uma jogada chocantemente estúpida”, disse Johnny Rotten, como também é conhecido.
“É tão ridículo. É tão absurdo. Todos eles podem se foder. Eu os apoiei por anos e anos, sabendo que eles eram inúteis.”
E continuou:
“Nenhum desses fodidos teria uma carreira se não fosse por mim. Eles não fizeram nada antes, eles não fizeram nada desde então.”
“Pistol“, que deve estrear no Hulu e no Disney+ no dia 31 de maio, é baseada no livro de memórias do guitarrista Steve Jones, Lonely Boy: Tales From A Sex Pistol, e está sendo dirigida pelo vencedor do Oscar, Danny Boyle, que atua como produtor executivo e diretor.
Depois do lançamento do primeiro trailer, o site de John Lydon também publicou um comunicado sobre a produção em que o músico descrevia como “fantasia de classe média”.
A mensagem dizia que John e sua equipe foram “levados a acreditar” que a série se concentraria no membro fundador Steve Jones e não seria “uma história do Sex Pistols”, mas que “não parece ser o caso” com base em seu trailer. O comunicado ainda diz:
A ‘imagem’ de John está claramente sendo usada para vender esta série, uma série na qual ele não estava envolvido e que foi montada pelas costas dele.
Colocar palavras na boca de John e reescrever a história. Uma fantasia de classe média. A Disney roubou o passado e criou um conto de fadas, que tem pouca semelhança com a verdade. Seria engraçado se não fosse trágico.
Vale lembrar que, no ano passado, Lydon perdeu uma disputa judicial contra os outros membros da lendária banda de Punk, que o acusaram de se recusar a licenciar as músicas do grupo para a trilha sonora da série sem ter o direito de fazê-lo. Depois de alguns depoimentos, as justificativas do vocalista foram consideradas insuficientes para manter a Suprema Corte de Londres ao seu favor.