Em recente entrevista para Sofa King Cool, Ian Anderson, líder do Jethro Tull, declarou que não pretende retornar à Rússia para um show até que Vladimir Putin seja ‘deposto ou morto’. A banda de rock britânica deveria se apresentar no país em setembro.
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Na entrevista, noticiada pelo site Blabbermouth, o músico explicou como a Guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada no final de fevereiro, interferiu nos planos do Jethro Tull: “Eu deveria estar tocando [na Rússia] em setembro, mas de jeito nenhum eu irei se Putin ainda estiver [por lá]”.
“Ele se tornou um pária para o mundo, e por mais que eu me sinta envergonhado e que esteja decepcionando nossos fãs russos, do ponto de vista ético, me dói ter que dizer que sinto muito por não poder ir para a Rússia. Eu deveria estar na Ucrânia em apenas duas ou três semanas. Eu não estarei lá, por razões óbvias“, explicou Ian.
Questionado sobre voltar à Rússia se “as coisas mudassem” e “tudo voltasse ao normal” nas próximas semanas e meses, Anderson disse: “acho que não poderia fazer isso, se Vladimir Putin ainda é o homem responsável; acho que não poderia fazer isso”.
Para o músico, Vladimir Putin “não é o tipo de homem que desce, recua e pede desculpas”. Ele não acredita que o atual presidente da Rússia poderá mudar e alegou:
“Se ele for deposto, assassinado ou algo assim acontecer, então, é claro, eu iria. Se pelo menos eu sentisse que a Rússia estivesse ocupando um novo lugar no cenário mundial em uma era pós-Putin, então, eu ficaria muito feliz em ir para lá. Mas temo pelo que a Rússia realmente tenha feito por si mesma”.
Em janeiro deste ano o Jethro Tull liberou “The Zealot Gene”, faixa-título de seu primeiro álbum em 19 anos. Assista ao vídeo: