A IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) entidade que representa a indústria da música gravada em todo o mundo, e seu grupo nacional, Pro-Música Brasil, anunciaram hoje (5) mais ações de sucesso contra os serviços de manipulação de streaming de música no país, após quatorze sites deixarem de oferecer o serviço no ano passado.
De acordo com o comunicado, mais de 65 serviços de manipulação de streaming foram afetados por essas ações, incluindo 10 sites que foram encerrados e 20 sites que deixaram de oferecer a atividade. Outras 35 listagens de serviços de manipulação de streaming de música foram removidas do mercado online, Mercado Livre.
A manipulação de streaming envolve a criação de “execuções” artificiais em serviços de streaming de música digital que não representam uma escuta genuína. A prática prejudica a precisão dos gráficos e, em última análise, a dos pagamentos de royalties de serviços de streaming para criadores de música.
Os inúmeros resultados positivos anunciados hoje resultam de uma colaboração estreita e contínua entre a IFPI, a Associação para a Proteção dos Direitos Intelectuais Fonográficos (APDIF), a Pro-Música Brasil e a Cyber Gaeco, a unidade de crimes cibernéticos do Ministério Público de São Paulo.
“A manipulação de streaming não tem lugar na música; continuamos a enfrentá-lo globalmente. Pro-Música Brasil, APDIF e Cyber Gaeco alcançaram um resultado fantástico que apóia o crescimento e desenvolvimento contínuos do próspero mercado de música digital legítimo do Brasil”, diz Frances Moore, Chefe Executiva da IFPI.
Paulo Rosa, Diretor da Pro-Música Brasil, disse: “Fechamos com sucesso quatorze serviços de manipulação de streaming no Brasil no ano passado, com base em processos criminais e notificações de cessação. Desde então, temos trabalhado muito com nossos parceiros do setor para lidar com outros sites importantes que oferecem serviços de manipulação de streaming. Gostaríamos de agradecer à APDIF e à Cyber Gaeco por seu apoio e colaboração contínuos”
Essas ações são as mais recentes na campanha da indústria fonográfica global contra a manipulação do streaming de música. Em 2019, a IFPI, suas empresas membros e grupos nacionais se juntaram a uma ampla coalizão da indústria ao assinar um código voluntário de melhores práticas com o objetivo de detectar e prevenir a manipulação de streaming, bem como mitigar seus efeitos no mercado