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Ao POPline, Howie D conta que shows dos Backstreet Boys no Brasil terão palco especial

Shows da DNA World Tour 2023 acontecem no país nos dias 25, 28 e 29 de janeiro

Howie se junta aos colegas de banda para uma sétima série de apresentações no Brasil. Foto: Rich Polk/Getty Images (uso autorizado POPline)

Entramos oficialmente na semana dos shows do Backstreet Boys no Brasil! O quinteto norte-americano, que é dono de uma acalorada base de fãs em nosso país, se apresenta por aqui nesta quarta-feira (25), em Curitiba, domingo (28), em São Paulo e segunda-feira (29), em Belo Horizonte. Antes de aterrissar em solos brasileiros, Howie Dorough, integrante do grupo que ganhou o mundo com o hit “Everybody (Backstreet’s Back)”, conta ao POPline suas expectativas para os shows, suas memórias favoritas no Brasil e os planos da banda para o futuro…

Foto: Jason Koerner/Getty Images (uso autorizado POPline)

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A pandemia de Covid-19 alterou por completo a vida e a agenda de inúmeros artistas ao redor do mundo, no entanto, no caso do Backstreet Boys o impacto foi ainda maior porque eles estavam no meio de uma turnê pelo Brasil. No fechamento da primeira quinzena de março de 2020, pouco antes de ser decretada a pandemia, AJ, Howie, Nick, Kevin e Brian tinham desembarcado por aqui com a “DNA World Tour”.

Os fãs de Uberlândia, em Minas Gerais e Rio de Janeiro conseguiram assistir ao concerto antes de tudo por aí fechar, porém a apresentação que aconteceria em São Paulo teve de ser cancelada. Agora, três anos depois, eles estão prontos para voltar e fazer ‘justiça’ pelos fãs paulistanos…

“O Brasil foi o último país que visitamos antes da pandemia. Infelizmente em São Paulo tivemos que cancelar, então queremos retornar e entregar a eles o show que merecem”, disse Howie, entusiasmado para se apresentar na cidade depois de tantos anos.

O cantor contou que o que mais admira nos fãs brasileiras é toda a paixão e amor que emanam, e se diz muito agradecido por esse suporte ter perpetuado ao longo dos 30 anos de formação da banda completos em 2023. “O público do Brasil é um dos melhores para o qual já nos apresentamos”, disse ele.

E sobre a série de três shows que farão por aqui em poucos dias, ele adiantou ao POPline uma novidade: “O show continua sendo o mesmo, da ‘DNA World Tour’. Mas para os shows no Brasil e na América do Sul como um todo o nosso palco está um pouquinho diferente das outras regiões. Foi projetado para que possamos ficar mais perto do público”.

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Essa será a sétima vez que os integrantes da boyband se apresentam em terras brasileiras, tendo sido a primeira delas em 2001. Logo, é claro que todos eles colecionam memórias de histórias que viveram por aqui. Howie relembra de quando vieram ao país com uma turnê promocional do disco “Black & Blue” (2000), quando viveu ao lado dos colegas de banda momentos intensos ao desembarcar no Rio de Janeiro.

“Depois de aterrissarmos no aeroporto do Rio, fomos pegar um ônibus em direção ao nosso hotel e simplesmente tinha uma multidão à nossa espera ao redor do ônibus. Parecia que era o Michael Jackson ou os Beatles que estavam causando aquilo, e não o Backstreet Boys. Ao chegarmos, fomos até o terraço ver os fãs que estavam na calçada para mostrar o quanto apreciamos aquilo”, resgatou o artista.

Ele também conta que um de seus melhores dias de folga no meio de uma turnê foi aqui, mais especificamente em um passeio pela Praia de Copacabana, cartão-postal do Rio. Ele relembra que foi um dia maravilhoso e que aproveitou muito a culinária brasileira, da qual é fã.

“A comida era muito gostosa. O churrasco, a picanha, a feijoada, a caipirinha. Eu me sinto até mais vivo quando estou aí”, comentou Howie, que depois também incluiu o nosso pão de queijo como um dos pratos que experimentou e aprovou.

Foto: Frazer Harrison/Getty Images (uso autorizado POPline)

O artista afirmou que ama viajar pelo mundo levando sua música aos fãs, e que pretende continuar o fazendo pelos próximos anos. Ele comenta a respeito da consolidação e da longevidade do Backstreet Boys que perpassa os anos. Apesar de alguns momentos complicados para alguns dos integrantes, de afastamento temporário, a banda nunca chegou a anunciar um fim, ao contrário da maioria das que compõem a cena musical.

“Nós continuamos a fazer música e a apreciar isso. Não houve um momento em que pensamos tipo ‘não queremos mais fazer música ou estar próximo uns aos outros’. E mesmo nos tempos em que um ou outro se distanciou, não foi porque não queriam estar conosco, mas porque precisavam de um tempo para si mesmos, para se redescobrirem, se encontrarem novamente. Estar numa banda é sobre ‘nós’ e não ‘eu’, então às vezes você pode sentir que perdeu sua própria identidade. Mas nós deixamos a porta aberta para que voltassem quando quisessem”, disse Howie.

Ele revela, ainda, que acredita que a dinâmica do quinteto funcione à medida que respeitem o tempo para cada coisa, e que levem uma vida equilibrada entre trabalho, vida pessoal, estar com a família e tudo mais.