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Heineken anuncia movimento que apoia a retomada de casas de shows

Bona Casa de Música recebe apoio da Heineken | Foto: Divulgação

Com a pandemia, a crise instaurada na cena cultural atingiu em cheio as casas de eventos e, mesmo com o avanço da vacinação, a vida noturna e a cena cultural do país ainda são uma das maiores incógnitas do mundo pós-pandemia. Olhando esse cenário, a marca Heineken anunciou um movimento de olhar para a cidade, em parceria com organizações culturais que oferecem uma relação genuína das pessoas com os espaços urbanos.

A proposta é criar um elo entre o agora e o futuro e visando, assim, o momento de retomada segura, com o maior controle da pandemia. Segundo a empresa, a ideia é “contribuir para que os espaços sociais, sempre presentes na rotina de quem estava acostumado a aproveitar a agenda de eventos culturais de São Paulo, ainda possam se manter como ambientes de convívio, difusão de vozes diversas e reflexões a respeito do futuro das cidades”.

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A iniciativa partiu do anúncio do fechamento de locais como Casa de Francisca, no centro de São Paulo, e o Bona Casa de Música, estabelecimento do bairro de Pinheiros, ambos lugares emblemáticos e símbolos da resiliência que compõem a história da capital.

“Lugares tão icônicos e importantes para a construção da cultura urbana fechando mostrou a urgência de um novo olhar para a cidade, para a vida noturna e todo seu entorno. Com uma marca tão presente em momentos de celebração, queremos olhar para o futuro e juntos criar soluções completamente novas, repensar os espaços e a cidade. Por isso, além de agir em apoio, também estamos co-criando práticas capazes de reconectar pessoas nas cidades”, comenta Gabriel D’Angelo Braz, diretor de marketing da marca Heineken no Brasil.

Muito além de aporte financeiro, a marca quer colaborar com a construção de experiências marcantes e criativas que preservem uma parte do setor artístico ativo e prestigiado pelo público, especialmente para o momento da retomada, quando a população voltar a vivenciar intensivamente os principais polos culturais espalhados pela cidade.

“Sabemos que o movimento iniciado envolverá um longo caminho de reconstrução, e agora com o apoio da Heineken, que se soma a outros esforços, vamos conseguir manter e fazer a diferença nestas comunidades culturais. E assim celebrar a vocação de seus projetos para viver uma cidade mais afetiva e acolhedora a todos os visitantes”, comenta Manuela Fagundes, co-fundadora do Bona Casa de Música.

Casa de Francisca recebe apoio da Heineken | Foto: Divulgação

Casas selecionadas

A Casa de Francisca é um espaço sociocultural que desde 2006 cultiva uma curadoria voltada ao comprometimento artístico e à diversidade musical. Desde 2017, a Casa ocupa um patrimônio histórico restaurado no centro da capital, conhecido como Palacete Teresa, e que também já abrigou a primeira loja de instrumentos da cidade, chegando a ser conhecido como “A esquina musical de São Paulo”.

Já o Bona Casa de Música é uma intimista casa de shows, considerada também referência no meio musical para as pessoas habitués do bairro de Pinheiros. Conhecida como “uma casa de música pensada por músicos para músicos”, o local tem uma programação constante, diversa e um trabalho de curadoria cuidadoso para oferecer aos espectadores a melhor experiência sonora possível.

“O setor cultural, responsável por uma de nossas maiores riquezas, junto ao setor de eventos, bares e restaurantes, é um dos setores mais atingidos pela pandemia e carece da soma de forças de muitas frentes”, diz Rubens Amatto, co-fundador da Casa de Francisca.

Além da Casa de Francisca e do Bona Casa de Música, outros pontos culturais dos mais variados segmentos também farão parte da iniciativa, entre alguns deles: Exit, Audio Club, Fatz + Praça, Heavy House, Estepe, Cavepool, e até mesmo o Studio SP, casa famosa em São Paulo que fechou suas portas em 2013, e que agora retomará suas atividades.

“São perfis diferentes e cada um com seu papel de ressignificar a cena, o entretenimento e serem espaços de conexões relevantes. Nosso projeto não é de recuperação de casas, e sim de apoio à vida noturna com um olhar para o futuro das cidades”, complementa Gabriel, diretor da marca.

O projeto prioriza a segurança das pessoas e segue protocolos de saúde e o calendário de vacinação no país para definição da programação de cada um dos espaços, que manterão agendas independentes.

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