Madonna anunciou a performance de Sam Smith e Kim Petras durante o 65º Grammy Awards no último domingo (5) prevendo a controvérsia. A apresentação de “Unholy“, colaboração vencedora do prêmio de Melhor Performance Pop em Duo, naquela noite gerou uma reação de políticos de direita e representantes conservadores, que acusaram os artistas de satanismo. Um representante da Igreja de Satanás rebateu os comentários.
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Com adereços e figurinos vermelhos, a dupla colocou uma jaula no centro do palco, em que dançarinos reproduziam movimentos sensuais com chamas ao fundo. Muitas teorias da conspiração começaram a surgir nas redes sociais, apoiada por líderes políticos de extrema direita, ligando os artistas ao satanismo.
David Harris, representante da Igreja de Satanás, rebateu os comentários em uma declaração ao TMZ. Para ele, a performance de Smith e Petras foi apenas “boa” e que não houve “nada particularmente especial”. Sobre as comparações com o satanismo, Harris declarou: “É triste quando os políticos em um cenário nacional usam a religião de alguém como uma piada.”
O líder da Igreja de Satã descreveu os ofendidos pela apresentação como “delicados flocos de neve”.
Kim Petras faz história com Sam Smith e a agradece a Madonna no Grammy
Uma nova página das conquistas da comunidade LGBT ao redor do mundo acaba de ser escrita na noite deste domingo (05). Durante a 65ª edição do Grammy Awards, que acontece em Los Angeles nos Estados Unidos, a cantora Kim Petras fez história ao se tornar a primeira mulher trans a vencer a categoria de Melhor Performance Pop de Duo/Grupo ao lado do cantor Sam Smith. Eles receberam o cobiçado gramofone dourado pelo hit “Unholy“. Durante o discurso, cujo tempo Sam cedeu todo para Kim, a artista agradeceu a influência de Madonna em sua vida.
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“Eu sou a primeira mulher trans a vencer esse prêmio. Eu quero agradecer todas as lendas trans que vieram antes de mim. […] Obrigada Madonna, por lutar pelos direitos LGBTQIA+. Eu não estaria aqui se não fosse por você. Sam, eu te amo“, agradeceu Kim Petras.
A primeira mulher trans a vencer um Grammy foi Wendy Carlos, na década de 1970, pelo álbum “Switched-On Bach“.