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Florence + The Machine entrega um rock sem firulas em ‘Dance Fever’

Por

Magda Pinheiro

Published

13/05/2022

Foto: Instagram @florence

Foram 4 anos de silêncio desde “High as Hope” de 2018. Porém, definitivamente, valeu muito a pena a espera. Florence Welch se junta novamente ao The Machine e nos entrega um belíssimo disco, “Dance Fever”.

Capa de “Dance Fever”. Foto: Twitter (@florencemachine)

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Como não poderia deixar de ser, Florence se apresenta na contramão de tudo que se espera dela. “Dance Fever” é um disco que tira o grupo da zona de conforto deles, é mais rock sem precisar de guitarras distorcidas e, mesmo sem essa distorção que é uma das almas do rock, se faz mais pesado do que os anteriores. Culpa da pandemia? Provavelmente.

Impossível não parar pra pensar quando, por exemplo, se ouve Florence cantar em “Girls Against God”, um dos muitos pontos altos do disco, sobre suas angústias: “And In My Darkest Fantasies // I Am The Picture Of Passivity // Waiting For You Side Of Stage // Suppressing All My Private Rage // But As My Sister Said // I’d Probably Last Six Days”. Pesado, não?

O Florence + The Machine, mesmo tendo uma base de fãs bastante sólida e sendo uma das grandes estrelas de sua gravadora, também vai na contramão do mercado, tão acostumado com EPs e poucas músicas a cada lançamento, ao entregar um disco com quatorze músicas e bem extenso. Porém, como “Dance Fever” é muito bom, você não vai sentir o tempo passar e com certeza vai colocar o disco no repeat.

Além da já citada “Girls Against God”, “Cassandra” e “My love” são canções que merecem destaque e, acreditamos, muito em breve devem pintar nas rádios e trilhas sonoras de filmes ou séries.

Florence Welch tá de volta com o The Machine. E por mais que a gente saiba que ela não é uma máquina, a verdade é que quatro anos é muito tempo de saudades entre um disco e outro. Que ela não fique tanto tempo sem trazer suas lindas canções à vida.

Ouça o álbum completo:

Tracklist: