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First Listen: Ouvimos com exclusividade “Asas”, novo single do Luan Santana


POPline escutou, com exclusividade, “Asas”, novo single do Luan Santana. A faixa será apresentada pela primeira vez no “Luan Love Live”, show especial do dia dos namorados que acontece logo mais às 22h30. A música ficará disponível, em seguida, nas plataformas digitais. O lançamento definitivamente, aproxima Luan de uma sonoridade global. O que isso quer dizer? Que ele realmente está pronto para desenvolver uma carreira internacional.

Antes de falar sobre “Asas”, é preciso pontuar os desafios que um artista do sertanejo tem que enfrentar para iniciar uma carreira internacional. Ainda que seja o estilo musical mais consumido nas plataformas digitais no Brasil, o sertanejo tem uma sonoridade que está muito distante do que é consumido no mundo. A similaridade com o country norte-americano não é uma garantia de intercâmbio, ou seja, que uma troca de influências de artistas dos estilos será um êxito. Portanto, o primeiro passo para se aproximar da “música global” o artista precisa encontrar uma identidade que imprima sua versatilidade, sem necessariamente perder suas raízes. O fato é que Luan aparentemente está disposto a experimentar novos caminhos. E não é de hoje.

Foto: Will Aleixo/Divulgação

Nesse cenário, “Asas” não poderia ter título melhor. Realmente, Luan está no caminho certo para voar. Assinada por Matehus Aleixo, da dupla Kauan, a letra da música é uma declaração de amor potente. Aliás, o romantismo é o que faz o sertanejo ser o que é ao longo de tantos anos. O que realmente surpreende é a produção. Em sua primeira entrevista sobre “Asas”, Luan apontou a banda Def Leppard e os recentes lançamentos do The Weeknd como influência. “Usamos sintetizadores dos anos 80.”, disse.

2020 tem sido um ano de renovação na sonoridade do pop internacional. Lançamentos recentes de nomes como Dua Lipa, Justin Bieber, Harry Styles e Doja Cat também trazem influências oitentistas. Ao analisar o atual Top 50 Global, do Spotify, a presença das músicas com essa tendência já “incomoda” a dominação do hip hop e reggaeton, gêneros com maior demanda na plataforma de streaming.

Luan se aproximar de uma sonoridade global é extremamente saudável para sua carreira. Consagrado no Brasil e com uma legião de fãs fieis, ele pode experimentar, arriscar e sair da sua zona de conforto com maestria. Ser camaleônico vai além da capacidade de mudar a imagem a cada fase: seu conteúdo musical também pode ser mais explorado. Não há mal nenhum pesquisar e flertar com outros estilos.

Que as asas de Luan batam e ele encontre caminhos para levar sua música ainda mais longe. Nunca foi tão natural artistas brasileiros experimentarem intercâmbio musical e encontrarem espaço no cenário internacional. Luan Santana tem um céu infinito para bater asas e explorar.