Depois do filme “Não Se Preocupe, Querida”, o público poderá ver Harry Styles também no drama gay “My Policeman”, que está confirmado na programação do Festival do Rio. Neste longa-metragem, o popstar tem cenas de sexo com o ator David Dawson. Antes de gravá-las, o diretor Michael Grandage pediu que o elenco assistisse a uma lista de filmes recomendados. Descubra quais foram esses filmes!
“Como homem gay, pensei que, se ia dirigir esse filme, pelo menos queria ter certeza de que, se tiver a sorte de continuar vivo por mais 10, 15 ou 20 anos, quero poder olhar para o filme e dizer ‘fiz o que me propus em termos de intimidade’. Havia uma maneira de contar uma história muito específica sobre a intimidade entre pessoas do mesmo sexo, que a cada vez que a vimos no filme ajuda a avançar a narrativa. Você não pode fazer isso se simplesmente usar um ‘fade'”, destaca o diretor.
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1 – “O Criado” (1963)
Essa é a primeira referência para “My Policeman”. Escrito por Harold Pinter, baseado no livro de Robin Maugham, o filme acompanha as tensões – inclusive sexuais – entre o aristocrata Tony (James Fox) e seu novo criado, Barrett (Dirk Bogarde). É um filme em preto e branco.
“Acho que ele afeta massivamente”, diz o diretor, “[o cineasta Joseph Losey] entendia muito sobre como contar uma história só com uma imagem, sem precisar de nenhum diálogo”.
(Foto: Mubi)
2 – “Hiroshima, Meu Amor” (1959)
Outra referência para os atores foi o filme francês “Hiroshima, Meu Amor”, que ganhou o Oscar de melhor roteiro original. Ele trata de uma atriz francesa que está rodando um filme contra a guerra em Hiroshima e tem um caso com um arquiteto japonês casado. O diretor de “My Policeman” diz que esse filme é “muito bonito”, quase pictórico”.
(Foto: Divulgação)
3 – “Inverno de Sangue em Veneza” (1973)
Michael Grandage pediu que Harry Styles e David Dawson vissem esse filme, porque “My Policeman” tem uma sequência ambientada em Veneza. Além disso, o longa traz uma cena de sexo extensa entre os atores Donald Sutherland e Julie Christie, que ficou famosa e causou controvérsia na época.
“Muitas vezes, nós pensamos: ‘e agora, uma cena de intimidade – 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e acabou’. Mas eu disse: ‘o que acontece se você estender esses momentos em cenas que são tão grandes quantas algumas das outras cenas?'”, provocou o diretor.
(Foto: Divulgação)
