O filme-sensação-do-momento “Barbie” não vai passar nos cinemas do Líbano e do Kuwait. Os dois países do Oriente Médio baniram a exibição do longa-metragem de Greta Gerwig por acreditarem que ele “promove a homossexualidade”. Líbano e Kuwait têm leis LGBTfóbicas bastante severas.
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O Ministro da Cultura do Líbano Mohammad Mortada declarou que “Barbie” vai contra os valores morais e religiosos do país. “Encoraja a perversidade e a transformação de gênero, além de pedir pela rejeição ao patriarcado e ridicularizar o papel social das mães”, disse.
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Já os censores do Kuwait explicaram que “Barbie” foi banido do país para “proteger a ética pública e as tradições sociais”, segundo a Variety. O país recentemente baniu também a exibição do terror “Fale Comigo”, simplesmente pela presença de uma artista não-binárie no elenco. “Barbie” tem uma atriz transgênero no elenco – a Hari Nef.
A Warner Bros. já previa que questão LGBTQIAPN+ seria um obstáculo no Oriente Médio. O filme, que já faturou mais de US$ 1 bilhão de bilheteria, foi anunciado pelo elenco como “uma celebração queer”.
O banimento de “Fale Comigo” no Kuwait
O filme de terror “Fale Comigo” está banido no Kuwait. O motivo é a política LGBTfóbica do país árabe, segundo o site The Hollywood Reporter. O longa-metragem está proibido de ser exibido no país por conta da presença de uma artista não-binárie no elenco, Zoe Terakes (de “Nove Desconhecidos”).
É a primeira vez que o Kuwait veta a exibição de um filme hollywoodiano no país por conta da identidade de gênero de alguém do elenco. As autoridades locais anteriormente davam esses vetos em casos de personagens ou tramas do universo LGBTQIAPN+. Isso aconteceu com o vencedor do Oscar “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” (2022), entre outros.