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Fantine Tho faz desabafo no Instagram Stories: “tem sido uma loucura para nós”


A cantora Fantine Tho, do Rouge, voltou para a Holanda nesta semana para o aniversário de 11 anos de sua filha Christine. Dentro do avião, esperando o voo decolar no Brasil, ela gravou uma série de vídeos com um desabafo do que está sentindo neste momento de sua carreira e vida pessoal. Ela disse que seu grande desafio é conciliar essa vida dupla – de carreira no Brasil e família na Holanda. Sua filha ainda mora lá.

“Acho que a imprevisibilidade das coisas que traz bastante atenção, né? Essa história do Rouge tem sido uma loucura tanto pra nós, quanto para vocês. Com isso, estou entendendo que não dá para depender de fatores externos para encontrar o equilíbrio e o bem estar. Isso é algo que a gente precisa promover preparando o corpo, a mente, cuidando do que come, para segurar a onda. Alimentar a alma de bons livros, a alma de meditação, e o coração de boas relações, que acho que pra mim é a parte mais difícil de todas. Eu morei em nove cidades diferentes no Brasil, saí do país com dez anos de idade para morar no Chile, vim morar 11 anos na Holanda… Sempre neste bate-e-volta, e acabo não criando raízes em lugar nenhum”, compartilhou.

A cantora explicou que tem guarda compartilhada da filha, porque o pai da menina não aprova sua vinda definitiva para o Brasil. “E eu também, sinceramente, exito com a vinda dela para cá. Acho importante a filhinha crescer com a presença do pai também, fora a estrutura que o próprio país fornece. Então o importante é fazer funcionar. Ponto final”. Fantine, no fim, falou especificamente do Rouge e das necessidades e ambições individuais de cada cantora. Como Li Martins explicou ao POPline, a prioridade delas é o Rouge, mas isso não as impede de conciliar outros trabalhos e se realizar de outras maneiras. Fantine declarou:

“O Rouge, na minha opinião, é eternizável. Os fãs eternizaram o Rouge. É só chamar que a gente se reúne para fazer uma festa, um show… Não é fácil, mas é muito simples, na minha opinião. O Rouge pode render Carnaval, Natal, shows, pode sempre render trabalho bom. É saber trabalhar. Esse é o grande desafio: saber trabalhar, saber o que quer, saber pra onde vai e como chegar. Saber conciliar com tudo que nós somos, além do Rouge: os nossos novos sonhos. O Rouge é uma espécie de título que conquistamos lá no passado e tem muito para aproveitar no presente, mas nós somos mais do que isso também. Somos indivíduos também e não tem nada de errado de investir nisso, querer isso: querer ser Fantine, ser Karin, ser Li, e não querer ser só a Rouge, “só” entre aspas, porque já é uma grande conquista. (…) Estamos saindo. É para desligar o celular. Mas tenham certeza: a gente sempre vai estar pertinho – aí dentro dos coraçãozinhos, como vocês no nosso”, concluiu.