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Família de Marília Mendonça pagará pensão vitalícia a filho de produtor morto em acidente

Mãe do filho de Henrique Bahia havia movido ação indenizatória contra empresa da cantora pleiteando reconhecimento do vínculo empregatício

(Foto: Instagram @henrique_ba)

A família de Marília Mendonça chegou a um acordo com os familiares de Henrique Bahia na manhã de quarta-feira (22). O patrimônio deixado pela cantora será usado para pagar uma pensão vitalícia ao filho do produtor morto no acidente aéreo ao lado da artista em novembro de 2021.

Segundo o jornalista Léo Dias, na ação indenizatória movida pela mãe do filho de Henrique Bahia, ficou decidido que o herdeiro dele receberá uma quantia mensal de valor não revelado até o fim de sua vida. A questão foi resolvida amigavelmente por ambas as partes. O processo corria em segredo de justiça há alguns meses.

Henrique Bahia e Maria Mendonça. Foto: Instagram/henrique_ba

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No processo, os réus eram da empresa a qual Marília Mendonça era sócia, já que a família de Henrique Bahia pleiteava o reconhecimento do vínculo empregatício do produtor, que trabalhou com a artista durante anos.

O pai de Henrique Bahia chegou a se pronunciar sobre o assunto em sua conta de Instagram em julho: 

“Que a justiça seja feita (…) Você não só trabalhava por um escritório/artista, você vivia 24 horas em função do seu trabalho, você deu seu sangue em tudo que fez! Essa luta será até o fim, de todos os seus familiares e amigos, meu gordo”.

 

O acidente

Marília Mendonça e Henrique Bahia morreram no dia 5 de novembro de 2021. Ambos estavam a bordo de uma aeronave de pequeno porte, que caiu em uma cachoeira em Piedade de Caratinga, interior de Minas Gerais. No avião também estava Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor da cantora. 

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que o acidente aéreo foi causado por negligência do piloto, Geraldo Medeiros, e do copiloto, Tarciso Viana. A investigação ainda constatou que ambos deveriam ter feito contato com outros profissionais para a realização do pouso no aeródromo.

Ainda foram descartadas quaisquer falhas mecânicas na aeronave e o caso foi caracterizado como homicídio culposo, em que não há a intenção de matar. Todos os presentes sofreram politraumatismo contuso devido à queda.