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EUA: Rihanna, Lizzo, Ariana Grande e mais artistas pedem aprovação de lei de Justiça no policiamento

Rihanna e a Clara Lionel Foundation doam 11 milhões de dólares para organizações antirracistas

Rihanna está entre as estrelas da música que assinam documento por mudança de lei nos EUA (Foto: Getty Images)

Rihanna, Lizzo, Ariana Grande e mais artistas e empresários do mundo da música assinaram uma carta aberta pedindo que o Congresso americano aprove a lei de Justiça no policiamento, proposta pelo partido Democrata, e que prevê mudanças na conduta policial nos Estados Unidos.

“Policiais maus devem ser responsabilizados”, diz a carta, que também foi assinada por Mariah Carey, Billie Eilish, Post Malone, Jonas Brothers, Migos, entre outros.

Representantes de grandes empresas do mundo da música, incluindo as gravadoras Universal Music Group, Warner Music Group e Sony Music Group também assinaram o documento pedindo o apoio do Congresso à lei.

O projeto de lei democrata proíbe o estrangulamento e o chamado “perfil racial” – a prática de revistar negros. Além disso, limita a militarização dos departamentos de polícia e passa a considerar linchamento como crime de ódio federal.

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Para conter a impunidade, a proposta institui ainda um registro nacional de má conduta policial, altera estatutos sobre abuso policial e uso de força, e cria um programa que permite que os procuradores-gerais dos estados abram investigação independente para casos de má conduta. Também limita a aplicação da “imunidade qualificada” aos policiais infratores.

“A Lei Justiça no Policiamento não se refere a mudanças marginais; são medidas necessárias e que farão uma diferença real e positiva para a aplicação da lei e às comunidades a que servem”, diz a carta.

“Comemoramos a rejeição há muito esperada da imunidade qualificada, enfatizando que os policiais não estão acima da lei – que policiais ruins devem ser responsabilizados e que as vítimas devem recorrer”, complementa.

A lista de assintaturas tem quase 18 páginas e também inclui também executivos de alto nível como Scooter Braun, que é empresário de nomes como Demi Lovato e Justin Bieber. Organizações como a RIAA e a Music Artists Coalition endossam o documento.

Mundo da música engajado em causas antirracistas

Desde a morte do cidadão americano George Floyd, há quase um mês, nos Estados Unidos, o mundo da música tem se engajado a favor de causas antirracistas.

Artistas e gravadoras chegaram a promover até um dia de silêncio, no movimento que ficou conhecido como “Blackout Tuesday”, em protesto aos casos de mortes de pessoas negras por policiais americanos.

No início deste mês, muitos desses artistas, executivos e organizações também apoiaram a revogação bem-sucedida do estatuto do estado de Nova York 50-A, que protegia os policiais e os registros disciplinares da opinião pública.

Na ocasião, Rihanna, Ariana Grande, Justin Bieber e mais artistas também assinaram carta pela reforma da polícia em Nova York.

 

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