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Erika Hilton sofre transfobia e violência política de gênero durante CPMI

O episódio causou tumulto na sessão da CPI Mista dos Atos Golpistas desta terça-feira (11)

(Foto: TV Senado)

Nesta terça-feira (11) o deputado Abílio Brunini (PL) foi acusado de transfobia e violência política de gênero contra Erika Hilton (PSOL) durante sessão da CPI Mista dos Atos Golpistas. A confusão começou durante um pronunciamento da deputada, que chamou o colega de “carente”. Como resposta, ele rebateu “por que, tá precisando de serviço?”. 

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(Foto: TV Senado)

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“Toda sessão o deputado atrapalha os trabalhos da CPMI, causa tumulto. Eu aconselharia que o deputado procurasse tratar sua carência em outro espaço”, dizia Erika. Foi quando Brunini insinuou que ela queria se prostituir. No momento, o microfone dele estava fechado e apenas pessoas próximas o escutaram.

Para Erika, “o deputado fez uma associação preconceituosa e discriminatória” ao dizer que ela “estava ofertando os seus serviços”. “[Essa associação] muito provavelmente deve estar formada no imagético da população tem de travestis e transexuais. O que é criminoso, desrespeitoso, violento, não está dentro do âmbito da CPI e que não tem nenhuma correlação com aquilo que foi dito por mim”, disse a deputada, que afirmou, porém, não ter ouvido o ataque do colega e que aguardará a liberação das imagens.

“Todas as sessões o deputado parece querer chamar a nossa atenção. Isso me parece um comportamento baseado na psicanálise”, afirmou. “Quando eu disse sobre carência é baseado no comportamento de querer o tempo inteiro chamar a atenção. Eu poderia até aconselhá-lo a adotar um cachorrinho, para não se sentir tão só. O comportamento não condiz com a posição dessa CPMI”.

“Não aceitaria e não tolerarei ser desrespeitada, interrompida ou colocada em comparações de baixo calão ou baixo nível. Trato todos os colegas com respeito e diplomacia e assim o exijo. Aqueles que fingirem dessa diplomacia terão que responder criminalmente por qualquer tentativa estereotipada ou criminosa da minha identidade.”

Abilio Brunini disse: “A polícia poderá investigar o que foi. Não tem ataque meu à Erika. Uma narrativa elaborada. Não tenho interesse algum em destratar qualquer pessoa aqui por questão de gênero.”

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