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Donita Sparks fala sobre o retorno do L7 ao Brasil, política dos EUA e celebração de 40 anos da banda

Confira a entrevista ao Portal ROCKline!
Foto: Divulgação

Esta é a primeira vez que o L7 faz shows com o Garbage e Donita Sparks não poderia estar mais animada. Ao Portal ROCKline, a vocalista/guitarrista declarou:Estamos realmente ansiosas para esses shows [que estreiam] no Brasil. Vai ser muito legal aproveitar com esses caras. Eles são uma banda fantástica e nunca tocamos com eles antes. Então isso é emocionante.”

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Agenda no Brasil:
21/03 – Rio de Janeiro – Sacadura 154
22/03 – São Paulo (com The Mönic) – Terra SP
23/03 – Curitiba (com The Mönic) – Ópera de Arame

Nosso país é um lugar muito especial para a banda formada por, além de Donita, Suzi Gardner (guitarra e voz), Jennifer Finch (baixo e voz) e Dee Plakas (bateria). Em 1993, o quarteto foi uma das atrações do Hollywood Rock e fez um dos melhores shows daquela edição – que teve Nirvana, Alice in Chains e Red Hot Chili Peppers. Em 2018 retornaram e também foram recepcionadas por uma plateia calorosa. E, agora, não vai ser diferente, já que a vinda não deixa de ser também uma celebração pelos 40 anos de estrada. 

Falando nisso, Donita adiantou quais são os planos para festejar as quatro décadas do L7.

Você sabe, tivemos nosso primeiro festival curado pela L7 em novembro (2024) em Los Angeles. E vamos fazer isso novamente este ano. E isso foi um grande sucesso. Então será uma espécie de combinação do festival L7 e nosso 40º aniversário. Então, estamos esperando que seja um grande espetáculo.”

Refletindo sobre as mudanças do mundo – de forma geral – ao ser questionada sobre o que pensou que estaria melhor do que 40 anos atrás, Donita respondeu: “política”. E usou a clássica “Pretend We’re Dead” como referência.




“Bem, você sabe, as coisas estão tão loucas politicamente aqui nos Estados Unidos agora. Eu nem consigo acreditar no que está acontecendo [nos Estados Unidos]. Temos aqui uma tomada fascista. Então, eu escrevi uma música chamada ‘Pretend We’re Dead’ em 1992 e era sobre apatia. E foi a minha frustração, alguns dos meus amigos não estavam votando. Eu sempre, como eu disse, fui criada para questionar a autoridade, para votar e fazer parte do processo democrático e todas essas coisas. E alguns dos meus amigos estavam simplesmente muito blasé e apáticos em relação à política.”

 

Ela continuou:

“E eu escrevi ‘Pretend We’re Dead’ sobre algo como: ‘Ei, acorda pra vida’ ou apenas diga não à individualidade. E é isso que está acontecendo agora. E eu realmente meio que pensei que… você sabe, eu escrevi como um aviso (…). Então, já sabe, os progressistas têm de votar porque, sabe, temos alguém no cargo agora que é realmente aterrorizante. Então, sim, eu não achei que isso aconteceria.”



Donita Sparks além do L7

Ainda sobre as quatro décadas da banda, a cofundadora contou que sempre quis mais do que apenas fazer parte de um grupo. No entanto, todos seus sonhos eram relacionados à arte, enumerou ao Portal ROCKline.

“Eu queria ser bailarina, eu queria ser fotógrafa, eu queria ser pintora. E fiz todas essas coisas, e sempre amei música. E, assim, eu tive muitas fantasias, não foi sempre ‘eu quero estar em uma banda’. E isso era até mesmo algo remotíssimo naquela época uma mulher estar em uma banda de rock. Mas, sim, é um sonho que se tornou realidade (…). Eu acho que a Susie, minha cofundadora na L7, acho que ela realmente queria estar em uma banda de rock, era toda aquela coisa de adolescente dela. Eu estava tipo, ‘ah, o que vier até mim’.”


Uma das grandes influências da vida de Donita foi sua mãe, responsável por “fazê-la sempre questionar as autoridades”, como citado acima. A artista celebrou o ambiente familiar.

“Minha mãe foi trabalhar quando eu tinha cinco anos. Tenho irmãs mais velhas e ela as criou, mas então, sabe, depois do bebê, ela foi trabalhar. Então, ela sempre foi uma grande inspiração para mim e é também uma pessoa muito gentil. Mas ela era sempre, politicamente, muito progressista. E ela sempre me ensinou a questionar a autoridade. Eu tive muita sorte no departamento de mãe e pai. Eu tenho amigos que não tiveram sorte e eu tive muita sorte. Então sou muito grato.”

Já na música, citou como referências nomes como as mulheres do B- 52s, Debbie Harry do Blondie e Poly Styrene do X-Ray Spex.

“Sim, essas garotas. Mas, certamente, existem mulheres que são heroínas políticos e tal. Não é apenas o rock que me inspira. Sabe o que quero dizer? É uma grande pergunta, sabe. É a metade da população do planeta [risos]. Então para escolher, sabe… certamente tive tantos homens me inspirando quanto mulheres.”

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