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Entrevista: Carla Diaz se divide entre comédia romântica e ‘true crime’

“A chegada do cinema na minha vida foi uma abertura de portas que eu sempre quis”, diz Carla Diaz

(Foto: Facebook / Carla Diaz)

Quando Carla Diaz fala sobre seus 30 anos de carreira, muita gente faz cara de interrogação. Afinal, ela só tem 32 anos de idade. Mas a conta está certa. A atriz começou aos dois anos fazendo publicidade. Estreou na TV antes mesmo de aprender a ler e escrever, e viveu papéis marcantes na Globo, no SBT e na Record.

Carla Diaz em “Rodeio Rock” (Foto: Divulgação)

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Com essa vasta experiência na televisão, Carla agora vive uma espécie de recomeço artístico. Vem emendando trabalhos no cinema. Em outubro, por exemplo, estreia dois filmes bem diferentes: a comédia romântica “Rodeio Rock” no dia 5 nos cinemas e o true crime “A Menina Que Matou Os Pais – A Confissão” no dia 27 no Prime Video.

“Estou muito feliz. A chegada do cinema na minha vida foi uma abertura de portas que eu sempre quis. Até então, ficava mais na área de novelas e televisão. Tô muito feliz que os convites para cinema chegaram”, Carla Diaz diz ao POPline durante a pré-estreia carioca de “Rodeio Rock”.

Carla Diaz em “A Menina Que Matou Os Pais – A Confissão” (Foto: Prime Video)

No filme, ela interpreta Luli, a filha do prefeito de uma cidade do interior, que é obrigada a trabalhar novamente com um cantor sertanejo que partiu seu coração no passado. Só que, desta vez, ele não é ele: trata-se de um sósia ocupando seu lugar, e Luli se apaixona pelo farsante.

Confira a entrevista completa com Carla Diaz!

POPline – Você está fazendo muito cinema ultimamente. Uma fase nova na carreira, né?

Carla Diaz – Total. 30 anos de carreira e não imaginava que poderia estar alcançando todos meus grandes sonhos. Um deles é estar no cinema, ainda mais protagonizando filmes que sempre idealizei e assistia quando criança, como essa comédia romântica, “Rodeio Rock”. E também protagonizando um grande filme baseado em uma história real, que é o caso Richthofen. No mês de outubro, a gente estreia o terceiro filme, “A Menina Que Matou os Pais – A Confissão”. Acredito que estou fechando 2023 realizando grandes sonhos.

POPline – Houve outros sonhos realizados?

Carla Diaz – Participei da “Dança dos Famosos” e tive grandes trabalhos publicitários. Eu comecei com publicidade aos dois anos de idade, então retomar isso está sendo incrível. Posso fazer meus próprios roteiros e toda minha produção. Eu que comando toda a equipe. É muito gratificante e estou me realizando bem nos bastidores. Realizando aquele sonho da estudante de cinema.

Carla Diaz na “Dança dos Famosos” (Foto: Divulgação / Globo)

POPline – Essa guinada para o cinema começou antes do “BBB” ou foram oportunidades que surgiram depois?

Carla Diaz – Na verdade, surgiu antes do “BBB”, com o convite para interpretar a Suzane von Richthofen. Os dois filmes – “A Menina Que Matou Os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais” – iam estrear antes da pandemia. Uma semana antes da pandemia chegar ao Brasil e os cinemas fecharem. Tudo mudou e o cinema passou por uma fase ruim, e ainda passa, mas acho que estamos vivendo uma retomada do cinema brasileiro. É muito gratificante estrear um filme no circuito do cinema nacional. É uma honra.

POPline – Você falou que se viu na telona pela primeira vez com “Rodeio Rock”. Que outras experiências diferentes esse filme te proporcionou?

Carla Diaz – O filme foi bem desafiador. Apesar de ser uma comédia romântica, ele era muito complexo, porque mostra a pluralidade do nosso país. Mostra muito da cultura brasileira. É disso que me orgulho muito. A gente gravou no Pantanal, por exemplo, além do Rodeio de Jaguariúna. Acho que todo mundo vai se identificar com algum personagem. Para a Luli, minha personagem, eu precisei fazer aulas de equitação, porque minha personagem anda de cavalo desde criança. Tá no sangue dela. Também precisei introduzir o sotaque de interior. Foi um trabalho muito delicado, mas com muito amor e muita verdade.

Carla Diaz na preparação para “Rodeio Rock” (Foto: Instagram @carladiaz)

POPline – A gente está vendo vários artistas brasileiros trabalhando fora do Brasil. Seu pai é uruguaio e você fala espanhol. Tem intenção de internacionalizar também?

Carla Diaz – Olha, por que não? Eu falo espanhol fluentemente. Fui alfabetizada também em espanhol na época que morei na Argentina fazendo “Chiquititas”. Na verdade, sempre quis me realizar primeiro no meu país. Sempre quis que nosso país visse minha arte, o que tenho pra mostrar e o que sei fazer. Ir para outro país, trabalhar em outro país, seria um passo muito maior e acho que está acima de todos meus sonhos. Mas com certeza seria um grande prazer.

POPline – Você está lançando esses dois filmes em um curto intervalo de tempo. Tem mais projetos a caminho?

Carla Diaz – Tem, só que ainda não posso falar! Já tô gravando. Estou gravando esse mês de setembro inteiro aqui no Rio de Janeiro. É um projeto novo, em comemoração aos meus 30 anos de carreira. Assim que puder falar, juro que vou ter o maior prazer de falar com vocês.

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