Todos que conhecem Antônio, filho da cantora Aline Wirley e do ator Igor Rickli, sempre comentam o quanto ele é carismático e desenvolto. Não havia dúvidas de que ele se aventuraria pelos mesmos caminhos artísticos dos pais. ” A gente segurou muito a onda do Antônio até agora”, Igor conta ao POPline. Mas não deu mais. Aos nove anos de idade, Antônio estreia como dublador de “Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso”.
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“Por enquanto, eu boto esse momento em Top 1, na verdade, Top 2 dos melhores momentos da minha vida. Nascer é o Top 1, porque, se eu não tivesse nascido, não teria dublado”, o menino diz ao POPline, em entrevista realizada ao lado dos pais. Igor e Aline também estão no time de dubladores do filme.
Esse é o mais novo filme da franquia derivada do programa de TV e está em cartaz desde quinta (5/10) nos cinemas. Na história, a queda de um meteoro mágico na Cidade da Aventura faz com que a Patrulha Canina ganhe poderes, se transformando em super filhotes. Antônio adorou.
“Se você não pode ter superpoderes de verdade, você encaixa sua voz como se fosse você e aí você tem superpoderes em outro lugar, que não é nem no nosso mundo. É no mundo da TV!”, comemora o menino.
Confira a entrevista completa com a família!
POPline – Vocês deixaram o Antônio dublar esse personagem no filme. Foi uma decisão fácil para vocês ou fez vocês pensarem?
IGOR RICKLI – Era uma coisa que ele queria muito, né filho? Antes do filme, ele ficou pedindo muito para dublar. Ele viu a mãe dublando outros filmes. Ele tem um ouvido muito apurado, já pelos desenhos que via, então queria dublar. Já era algo dele. Quando apareceu a oportunidade, imagina como o garoto ficou feliz!
POPline – O que você quer ser quando crescer, Antônio?
ALINE WIRLEY – Que pergunta, titio! Pode falar o que vier no seu coração, filho. E pode ser várias coisas.
ANTÔNIO – Dublador.
POPline – Então você gostou mesmo!
ANTÔNIO – Gostei!
POPline – E como foi, pra vocês, trabalhar com o filho?
ALINE WIRLEY – É a primeira vez que a gente trabalha os três juntos e, pra gente, é um presente, porque a gente é uma família que gosta de estar junto, de fazer as coisas juntos. Quando chegou essa oportunidade da gente dublar, foi um presente. A gente experienciou o Antônio vivendo isso pela primeira vez, que era o desejo dele, e a gente pôde estar ali se amparando, ajudando ele, se ajudando, porque o Igor nunca tinha dublado também. Eu já tinha feito. Fiz a Liberty no primeiro filme. Foi uma sinergia muito boa. A gente está muito feliz.
POPline – O “Patrulha Canina” vai estrear perto do Dia das Crianças, e se torna uma programação para pais e filhos nessa data. Como é para vocês? Gostam de ver filme infantil ou vão porque tem que ir?
IGOR RICKLI – A gente assiste muito! Não só pelo Antônio, até por nós mesmos. A gente adora animação e esse universo lúdico. E ele consome bastante. “Patrulha Canina” marcou uma fase importante da nossa vida. Ele cresceu assistindo. Ele gostava muito, acompanhava muito.
ANTÔNIO – A gente baixou até um jogo de “Patrulha Canina” no PlayStation! É mesmo.
ALINE WIRLEY – Você jogava com o papai? Eu não jogo muito.
ANTÔNIO – Sim! A gente tinha que pegar uns biscoitinhos.
POPline – Vocês gostam mais de ver filme em casa ou tem o hábito de ir ao cinema?
ALINE WIRLEY – As duas coisas. A gente gosta muito de ficar em casa e de ir ao cinema também.
ANTÔNIO – Tipo assim, quando a gente assiste em casa é bom, e quando a gente assiste no cinema é melhor. Quando você está lá no dia chuvoso, assistindo a “Patrulha Canina” que vai lançar, você está comendo seu miojinho. É a mesma coisa do cinema. Você senta, pega a pipoca e assiste.
ALINE WIRLEY – (risos) É isso. Cada um do seu jeito, né? Pra relaxar!
POPline – A gente viveu recentemente uma questão sobre crianças trabalhando e o que fazer com esse salário. O Antônio fez um trabalho e ganhou um cachê. Qual a melhor maneira de administrar isso, na opinião de vocês?
IGOR RICKLI – A gente segurou muito a onda do Antônio até agora, até para que não tivesse esse problema de ser uma criança explorada. Mas a gente ficou segurando para que ele realmente se sentisse protegido. A gente não tem muita divisão [de dinheiro], somos uma família. Não tem o meu dinheiro, o dinheiro da Aline e o dinheiro do Antônio. É nosso e tudo que a gente constrói, obviamente, é
ALINE – Pra ele.
IGOR RICKLI – Pra ele. Tudo que a gente faz é pensando no bem estar dessa criança. Sorte dele, porque eu queria ter nascido assim, mas não foi a nossa realidade. No entanto, todo nosso empenho é para que ele tenha o melhor desenvolvimento possível. É uma pena que a gente viu situações onde crianças foram exploradas. É um lugar super delicado. A gente procura ser cuidadoso para que ele tenha a melhor experiência de vivência profissional e também venha colhendo seus frutos desde pequeno.
POPline – Antônio querendo começar a carreira na infância, vocês aprovam?
IGOR RICKLI – Super!
ALINE WIRLEY – Foi o que o Igor acabou de falar. O Antônio já vai fazer nove anos. A gente segura, porque
IGOR RICKLI – Se deixasse, ele já estava voando.
ALINE WIRLEY – Exatamente. Ele é super artístico. Mas a gente sabe que nossa carreira demanda muito. Demanda tempo, empenho, dedicação.
IGOR RICKLI – Essa fase até os sete anos é muito preciosa. Roubar a infância dele até os 7, 8 anos, a gente achou que não era legal para o desempenho dele. Mas agora as coisas estão naturalmente fluindo. E ele está topando.
ALINE WIRLEY – Ele está entendendo mais, e ele está topando, porque tem coisa que ele fala “não quero fazer não”, tá? Ele é jogo duro!
ANTÔNIO – Ontem, a gente teve que fazer um trabalho com uma dancinha… Era tipo…
IGOR RICKLI – Shhhh! (risos) Não reclama, que você cobrou um cachê altíssimo do pai pra fazer!
ALINE WIRLEY – Aqui é tudo assim. Nós conversamos muito.